Um dos projetos mais duradouros da Universidade Federal do Amazonas, o Cine & Vídeo Tarumã, está completando 22 anos de existência neste ano.

Sendo sempre um excelente guia para apresentar grandes filmes dos mais variados estilos e diretores, o projeto, liderado pelo professor Antônio José Vale da Costa, se tornou uma referência do cineclubismo em Manaus.

Em uma conversa aberta, Tom Zé fala sobre temas importantes como o público consumidor de cinema em Manaus, a distribuição de filmes nos cinemas da cidade e até sobre o sucesso obtido por “Os Vingadores“.

Boa sessão!

CINE SET – Quando o Cine & Vídeo foi criado?

TOM ZÉ – A base dele nasceu em 1990. Portanto, está com 22 anos.

A prática do cineclubismo tinha sumido no final dos anos 80 e com o início dos anos 1990 veio a febre do videocassete. Desta forma, vimos a possibilidade de trazer vários filmes que estavam apenas na nossa memória. Daí, veio a oportunidade fazer isso dentro da universidade.

CINE SET – Era o senhor e quem mais?

TOM ZÉ – Sempre fui o coordenador e outros professores vinham interessados pelo proposta do cineclubismo.

Começamos com um televisor de 20 polegadas, um videocassete. Nas primeiras sessões, conseguimos reunir umas 30 pessoas. Foi legal, pois, as pessoas vinham ver os filmes. Na época, não existia ainda várias locadoras e cinemas, muito menos internet. Logo, isso era um atrativo.

Foi em 1991 que estruturamos o cineclube de forma mais sistemática.

Chegamos a ter duas denúncias que pararam as atividades. Tivemos que suspender, veio advogado aqui dizendo que estávamos fazendo o cineclube de forma ilegal porque, segundo ele, a exibição só poderia ocorrer em ambiente doméstico. Tivemos que ficar seis meses fora para poder amenizar a ira das locadoras de Manaus, que sentiram-se ameaçadas por estamos fazendo de graça. Era uma bobagem nunca fomos ameaça nenhuma. Acabamos voltando na marra.

CINE SET – O senhor esperava que o projeto fosse durar tanto tempo?

TOM ZÉ – A gente não fez pensando em um tempo finito; queríamos transformar em uma prática comum.

Não dá pra entender uma universidade que não tenha um cinema. Não dá pra entender uma universidade que quer ser o que a Ufam diz querer ser sem uma atividade relacionada ao cinema.

Criamos um perfil de atividade e não queremos deixar isso nem mudá-lo. O cineclube continua no Campus, espaço onde deveria se ter isso, e não tem. Aqui, é uma coisa meio improvisada, que tenta seguir o mais perto de um cinema, mas não é.

O Cine Vídeo Tarumã é algo que deveria permanecer como atividade e ficar por aí. Se era eu que ia ficar ou outra pessoa aqui dentro, isso não estava no momento: estou aqui por uma circunstância.

Até gostaria que outro professor viesse e assumisse, fizesse um revezamento na coordenação, mas não aparece.

CINE SET – Qual era o objetivo do projeto quando foi criado? Esse objetivo ainda permanece o mesmo?

TOM ZÉ – O primeiro objetivo era mostrar um cinema mais dentro de um espírito do cineclubismo, o qual nunca é apenas a exibição pura e simples do filme. Pretendemos criar uma provocação, sempre ter uma direção de uma conversa. De um debate que pudesse ser sobre ou uma especificidade do cinema, por exemplo, o trabalho com um ciclo de filmes que pudesse dar ideia sobre o neorrealismo italiano, ou também de temas, algo ligado a um ponto histórico ou problema social.

Isso o cineclubismo sempre fez e tentamos resgatar no primeiro momento. As pessoas participavam vinham desse afã de discutir os assuntos.

Os anos 1980 fervilharam com as pessoas vivenciando muito o movimento social. O final dos anos 1980 e início dos 1990 foi um desmantelamento disso, refletindo na própria universidade. Com isso, esse objetivo foi se perdendo e, com o tempo, foi se tornando mais seletivo. Hoje muito mais do que nos anos 1990, o Cine & Vídeo se tornou um local que quer aproveitar a possibilidade vivida pela internet mesmo, de você estar em contato com filmes que você jamais pensaria em estar com eles e tentar socializar isso.

O cinema é uma área de socialização: se hoje eu posso no meu computador baixar um filme e assistir sozinho, o cineclube quer fazer com que isso seja para uma plateia de 50, 80 pessoas. Aqui, exibimos filmes que já saíram em DVD ou em Blu-Ray, além dos que nem saíram, mas que conseguimos de alguma forma paralela a esse sistema  e oferecemos ao público.

O outro objetivo que eu, infelizmente, digo que o cineclube tem é essa mescla pra garantir público, porque sabemos que ele mudou. A plateia é formada por universitários, mas estes mudaram. Não dá pra você ter universitários com a visão que tinham nos anos 1980 e até um pouco mais dos anos 1990. Estamos em 2012 e hoje o universitário não tem mais o envolvimento com as questões político-sociais que os filmes tocam. No plano mais aberto, das questões sociais, das questões políticas, das questões econômicas, não atrai mais.

Então, como é que fazemos isso? Bom, eu vou tocar na questão sócio-econômica se eu trouxer um filme do Michael Moore, um cineasta conhecido. Com isso, consigo atrair determinadas plateias.

E, às vezes, é assim mesmo. Vou fazer uma semana de animações, por exemplo. Seria interessante que tivesse essa abordagem, de explicar como se faz uma, como é o estilo do outro, mas a verdade é que não há mais espaço para discutir. As pessoas não querem mais ouvir nada, querem ver o filme e ir embora. Infelizmente, o público mudou e fazemos uma mudança de programação de filme, esperando sempre que isso toque em cada um e ela venha depois e converse.

CINE SET – Qual é o maior legado deixado pelo Cine Vídeo para o público?

TOM ZÉ – Talvez seja despertar a curiosidade para o cinema e para algumas coisas que o cinema e determinado filme fala. Eu acho que fazemos isso no cineclube.

Por exemplo, a nossa procura por professores de cursos diferentes para dizer – ‘olha, a gente vai fazer um evento que vai falar sobre tal questão, será que vocês não tem um filme que pode se ajustar a isso?’ – é, de certa forma esse legado.

As pessoas tem referência de que o Cine & Vídeo também é constituído por um grupo de bolsistas e está sintonizado com determinados filmes que não estão no mercado. Acreditamos que alguns filmes que selecionamos são obras que normalmente não tem outro espaço se não for nesse âmbito.

Há um cineclube na UEA agora começando. Há outras formas de exibição, de informação. Acho que fomos modelo de alguma coisa, estimulador de algo durante esse tempo todo. Não queremos disputar nada com ninguém e sim servir de ponto para o debate cinematográfico.

CINE SET  – De que forma o público reage a filmes de arte, experimentais, ditos difíceis de assistir? Com o passar do tempo houve alguma mudança nesse comportamento?

TOM ZÉ – Eu acho que se teve algum tipo de reflexo foi para pior. Porque quando a gente via, na minha juventude nos anos 70, nos cinemas de Manaus, imagina, filmes de Bergman lotando o cinema, tínhamos uma curiosidade para saber que raio de filme é esse que veio badalado lá não sei de onde. Quem é essa figura?

Íamos e, de certa forma, ficávamos curiosos, intrigados, com interrogações na cabeça. Éramos estimulados a pesquisar, a querer saber mais sobre isso pra conversar.

Infelizmente, agora a realidade é outra. No momento em que a gente tem mil chances, é muito mais informado do que naquela época, por conta da internet, parece que há um contrapasso nisso aí; as pessoas não querem mais, pelo menos, algumas não querem verbalizar isso, esse tipo de curiosidade, pesquisa e tal. Quando exibimos os filmes chamados de arte ou que mexem mais com a cabeça, ou seja, alguma coisa que não está tão linear, que não está circulando por aí dessa forma, gostaríamos muito que a reflexão fosse a mesma que vivenciamos. De dizer, ‘olha, queria ver mais, queria saber mais um pouco sobre isso’, mas não, na verdade, eles desaparecem. Eu acho que é isso. Quando exige um pouco mais de uma compreensão, que não está tão colocado no filme, as pessoas não se interessam.

Por exemplo, eu passei o “Melancolia”. Você pode não gostar do cara (o cineasta Lars Von Trier, um dos criadores do movimento cinematográfico Dogma 95), mas eu quero ver, pelo menos, para dizer que é uma droga e a razão de ser ou não. Mas já fico sabendo que não vai atrair muito público.

O Cine & Vídeo Tarumã possui um  público mais ou menos cativo, além das pessoas que fazem isso aqui de ponte. Muitos servidores vão assistir, mas eu sei que eles dormem, que não estão nem aí; é um passatempo. Lamentavelmente eu não queria que fosse assim, porque passatempo qualquer filme pode ser, de preferência uma comédia rápida ou uma coisa romântica em que saio e esqueço logo em seguida. Gostaria que esses filmes pudessem marcar de certa forma a cabeça das pessoas, a vida do espectador de uma maneira que pudessem estar instigando uma reflexão, ter uma questão social mais coletiva ou interna, psicologicamente falando, mas não temos esse feedback.

Essa semana vai ser isso aqui, me dizem que não vai dar público, mas, na outra, a gente recompõe o público, trazemos mais filmes e tal. É nesse sentido que o cineclube continua com o tipo de filme que acreditamos ser o espaço de um cinema universitário.

As pessoas querem que o cinema universitário seja igualzinho ao cinema comercial. Quando faz uma enquete perguntando que tipo de filme você quer assistir, reproduzem tudo o que está nos cinemas comerciais. Mas para assistir esses filmes você não precisa vir pra cá, vai ao cinema. Paga e vai assistir. Eu não vou passar jamais aqui “Os Vingadores”, não que eu não goste, mas acho que esse não é o espaço para ele passar, só isso.

CINE SET – O senhor acha que isso deu resultado? Acha que houve uma aproximação do público comum com os filme ditos de arte?

TOM ZÉ – Não. Acho que não.

O que há é que algumas pessoas são despertadas. O cineclube, de certa forma, contribuiu, ainda que indiretamente, para que algumas pessoas se interessassem mais pelo cinema, começassem a produzir seus filmes, especialmente hoje com a facilidade que existe em produzir filmes pelos avanços tecnológicos. Acho que nisso demos um alento, de certa forma. Não estou dizendo que o Cine & Vídeo deu um curso e que, por isso, os caras fizeram…

Mas, de alguma maneira, eu sinto que bolsistas que passaram por aqui acabam sendo articulistas dentro da área do jornalismo, mais ligados à arte, ao cinema. Tivemos o Luís Otávio, o Sávio Stoco, o Jony Clay, Aldemar Matias.

De alguma maneira, o Cine & Vídeo ajudou nessa composição do que eles imaginam fazer hoje, tendo visto filmes, trazendo cineastas pra cá, fazendo as mostras que fizemos. Temos uma pequena parcela na contribuição destas pessoas que se ligaram mais em cinema, seja escrevendo sobre ou fazendo filmes mesmo.

CINE SET – Professor, de que forma o senhor analisa o público consumidor de cinema de Manaus?

TOM ZÉ – (pensa por um tempo) Muito ruim. Acho que poderia haver outra frase, outra expressão, mas é muito ruim mesmo.

Já tivemos chances aqui de provar o contrário. Aquelas sessões do Cinemark às 15hrs da terça-feira, em que vieram filmes muito bons para cá, podíamos estar lotando aquilo, mas não aconteceu. Fui várias vezes, e tinha, no máximo, 15 pessoas assistindo, às vezes menos que isso, em uma sessão que você pagava menos que a média para poder assistir. O horário? Ah, o horário é complicado, está todo mundo trabalhando e tal, então, tem que ser à noite. Mesmo assim, tenho minhas dúvidas que se fosse colocado às 22hrs iria lotar em Manaus.

Acho que tem alguma coisa no público da cidade mesmo. Avalio que hoje somos frutos de uma desinformação atroz, de décadas. Dos anos 80 para cá, a mídia piorou, lembrando sempre que tínhamos programas de rádio sobre cinema, serviços e colunas de cinema. Hoje não temos mais. Isso desinforma. Não há revistas sobre cinema circulando nacionalmente. O teleclube virou virtual, então, fica cada um procurando solitariamente. Isso é muito complicado.

Não sou contra o uso da internet, de jeito nenhum, mas acho que se você fica só nela, você está perdido. ‘Ah, nunca mais vou ao cinema, basta conseguir pela internet assistir ou trailer ou ver o filme inteiro e isso vai ficar só comigo’. Este tipo de pensamento não ajuda na formação do público. O filme tem que ser assistido como se fosse uma rotina da sua vida. Você não pode simplesmente ir ao cinema, assistir um filme e sair exatamente igual. Neste caso, ou o filme é ruim ou você que está com a cabeça ruim. Infelizmente, porém, as pessoas acham que isso é normal. É só entretenimento. São só duas horas que eu me divirto, depois volto. Não dá pra ser assim.

Enquanto tivermos um público que pensa assim, você não terá um público crítico, você não exerce a crítica. Claro que tem filme que é só pra entreter, filme só para diversão ou aquele que duas horas depois de sair do cinema, não fica nada pela ausência de qualquer proposta. Mas, nem todo cinema é assim e nem todos os filmes nasceram para ser dessa maneira. Tem que ter essa clareza, de dizer eu quero agora me divertir e assistir esse filme, mas eu não quero sempre fazer isso; em algum outro estado de espírito, eu posso querer outra coisa.

Outra coisa: os filmes em cartaz nos cinemas de Manaus são péssimos. Todos estão com os mesmos filmes. São anos e anos assistindo aos mesmos filmes, fazendo com que crie a ideia de que não existe outro tipo de cinema. É uma bola de neve porque os caras não colocam outras produções por acharem que não haverá público. Para piorar, as pessoas também não fazem questão de cobrar por outros filmes. Isso não acontece em outros lugares. O Cinemark, Cinemais, Playarte, lá em São Paulo e em outras cidades, conta com os mesmos oito cinemas em um complexo, porém, reserva dois deles para filmes diferentes. Como não pedimos isso, o cinema não se vê forçado a fazer. É um círculo muito complicado.

Acredito que as secretarias de cultura, o Estado, a Prefeitura têm que entrar, não tem jeito. E é dinheiro público. Tem que incentivar. Criar um cinema com esse perfil, fazer parceria com um shopping, pegar uma ou outra sala ou até criar um espaço dele mesmo nos moldes do Dragão do Mar, lá em Fortaleza. Poderia ser feito isso, mas o Estado não tem interesse. Para eles, cinema é só o Amazonas Film Festival e acabou.

CINE SET – O sucesso nas bilheterias de Os Vingadores trouxe novamente à tona a questão sobre o que é um filme de sucesso. Se é um filme voltado mais para o público ou para a crítica. Qual a sua opinião sobre o tema?

TOM ZÉ – O filme que faz sucesso, no meu ponto de vista, não tem essa razão obrigatória de ser um grande estouro nas bilheterias, faturar muito dinheiro. Predomina, entretanto, o cinema voltado apenas para o entretenimento. Quase toda indústria vive disso.

O problema é que eu preciso ter clareza disso. Eu vou ao cinema agora porque eu quero ver essa bobagem, mas se passar outro filme depois eu vou lá ver também. Não posso é criar isso como um hábito e dizer esse é o cinema porque eu fico fora da minha realidade. E a cabeça do público precisa ser preparada pra isso. Não para dizer que ele vai, por osmose, sei lá, acordar num dia discernindo tudo. Não, isso é um processo educativo mesmo.

O cinema que é bom de bilheteria, mas é muito bem feito, tem uma outra proposta. São os filmes que os festivais buscam imprimir. Então, você tem um filme em cima da história da Margareth Thatcher, “A Dama de Ferro”, muito bem feito, atores brilhantes. Faz sucesso? Faz. É uma obra que tenta ficar um pouco em cima da vida dela, mas a crítica é meio superficial, não entra, não dá a cacetada que deveria, mas é muito bem feito e vai dar resultado. E é uma proposta mais séria, um tema longe da brincadeira pura e simples. Acho que esses filmes existem também e são feitos exatamente para um público pretensamente mais sério, que vai ao cinema e quer assistir isso. Acho legal, mas não deixam de ser comerciais, visando lucro, grandes plateias, rendimento.

Totalmente diferentes de produções que já nascem com um perfil mais experimental, cerebral, desafiador mesmo. Ver um filme do Lars Von Trier esperando como se fosse qualquer filme de um sujeito lá da indústria é uma desinformação. Pô, você vai esperar o quê, se não sabe nada do diretor, nada das outras obras dele para assistir um filme desse sujeito?

Posso não gostar, mas eu tenho que fazer a crítica, e dizer o motivo de eu não gostar.

Não simplesmente dizer, ‘ah, odiei!’.
Mas odiou por quê?
Gostei!
Gostou porquê?

Algumas informações as pessoas precisam dar e isso vem da formação, de um olhar mais apurado do que os filmes podem estar revelando. Eu sei que passar uma obra dessas não vai lotar, também não tenho a pretensão de que lote. A ideia é ver como visualmente ele trabalhou certo tema que outros já trabalharam.

Aí tem um estilo, um perfil, um autor que vai revelando partes de como fazer esse filme. Isso sim, na minha visão, poderia ser a grande contribuição que o cinema pode dar.

CINE SET – O que se pode esperar do Cine & Vídeo para o futuro?

TOM ZÉ – A ideia é que o cineclube pudesse ter atividades fora desse espaço físico. Enquanto eu tiver a proposta do local onde você semanalmente vai e encontra filmes, irá continuar.

A vontade era que a gente não ficasse só nisso do jeito que está e, para tanto, precisaríamos ter uma equipe maior. Eu sozinho não vou conseguir. Uma bolsa é uma miséria; eu já tentei ampliar para duas para ter os alunos mais próximos, mas, a Pró-Reitoria de Extensão negou.

E, às vezes, depende muito de quem está à frente. Que a gente pudesse fazer outras atividades fora desse espaço, dentro da Ufam ou fora mesmo, que pudesse ter mais seminários, cursos, exibições fora, sei lá. Gostaria que, no futuro, pudéssemos experimentar outras formas, não sei se vai ser possível, talvez fique só mesmo com um espaço de cinema de “arte”, desse tipo que a gente pode ter uma sala de exibição em que os filmes são pensados com um pouco mais de cuidado na sua programação, mais do que isso seria interessante se fosse criado.

Se a própria universidade pensasse com mais carinho a atividade de cinema, pudesse viabilizar uma estrutura melhor, porque aqui não tem nada. Acredito também que a Ufam poderia institucionalizar mais a atividade para além de um projeto perdido de extensão que se der certo deu, se não der tanto faz. Mesmo sem a infraestrutura necessária, porém, o cineclube segue a sua trajetória.

Um prognóstico do que pode vir a ser o futuro da atividade é continuar com essa intenção de estimular a vontade das pessoas em debater e até realizar seus filmes. Pouco se incentiva a produção de filmes até por conta de todas as dificuldades do setor. Enfim… são vários problemas e esse é o panorama do que vivemos em Manaus.