O sonho de Wagner Moura em levar para as telas a vida do político e guerrilheiro Carlos Marighella está enfrentando dificuldades. Em entrevista ao jornalista Leonardo Sakamoto, no UOL, o ator declarou que empresas estão rejeitando financiar o filme pela ligação do retratado com os movimentos de esquerda na época da ditadura militar.
“Já recebemos e-mails de que não iriam apoiar um filme meu, ainda mais sobre alguém como o Mariguella, um ‘terrorista’, afirmou o ator. Wagner Moura informou que o projeto do longa surgiu muito antes de toda a crise política brasileira atual. “A vontade vem desde o quando Mario (Magalhães) lançou o livro. Senti muito interesse pela figura do Marighella, baiano como eu. Um sujeito que escapa um pouco à figura do guerrilheiro clássico Che Guevara”, disse.
Para Wagner Moura, as atuais discussões sobre as políticas de incentivo cultural, em especial a Lei Rouanet, estão envolvidas pela extrema polarização política como uma narrativa que, segundo ele, muitas vezes descamba para a ‘canalhice’. “Se você coloca seu projeto para ser avaliado Ministério da Cultura e ele é aprovado, não quer dizer que você vai ter esse dinheiro. Você tem que mendigar. Inclusive, de uma forma distorcida. A Lei Rouanet é uma lei neoliberal, que deixa para as empresas a aplicação de dinheiro público. As críticas que fazem à lei são por motivos errados”, afirmou.
Por fim, o ator falou sobre a escolha de “Pequeno Segredo” como representante do Brasil na disputa pelo Oscar 2017 em vez do favorito “Aquarius”. “Eu não iria tão longe. Mas isso é fruto do que a gente vive hoje. Não vejo má-fé”, declarou. Moura voltou a afirmar que não reconhece o governo do presidente Michel Temer e nem o atual Ministério da Cultura de Marcelo Calero.
Marighella??? Não…
Marighella, ideólogo do terror, assassino terrorista que matava e torturava suas vítimas em nome de uma ideologia totalitária e igualmente sanguinária, merece um filme de terror e não um de herói!
Sua frase: “Ser assaltante ou terrorista é uma condição que enobrece qualquer homem honrado” representa muito bem o caráter dele e de quem o defende.
É triste constatar que, por questões ideológicas, assassinos maus caracteres são alçados ao posto de herói só porque defendem uma determinada ideologia.
Se são esses os valores que uma sociedade deve defender para alcançar o BEM COMUM, então Marighella e seus seguidores deveriam honrar o roll de heróis composto por Hittles, Stalin, Mao Tsé e cia ltda.
VERGONHA!!!