Voltando a ser apenas uma categoria sem a divisão de edição e mixagem, o Oscar de Melhor Som ficou com o favorito “O Som do Silêncio”.
O longa dominou a temporada de premiações tendo vencido o Cinema Audio Society, o evento dos profissionais da categoria, além do Bafta.
Grande parte da experiência sensorial do filme deve-se ao excelente trabalho de design de som.
As descobertas das perdas de audição sofridas pelo protagonista são perceptíveis para a gente através dos ruídos, chiados, distorções, diminuições do volume sentidas a cada nova etapa, aumentando a angústia dentro e fora da tela.
Desta forma, cada leve som e contraste entre o que ouvimos e o personagem de Riz Ahmed escuta ganha uma importância muito maior.
É um jogo brilhante composto pela equipe de som em parceria com o Darius Marder.
Comparado aos Oscars da categoria nos últimos anos, vejo este como um dos melhores trabalhos premiados ao lado de “Whiplash”, “Mad Max” e “Dunkirk”.