O que seria de uma guerra nas estrelas sem veículos de combate para todos os confrontos que vemos no decorrer dos filmes da saga Star Wars? Eles são parte essencial da trama, da criação do universo criativo da franquia e, sob vários aspectos, da cultura pop do lado de cá das telas. Ao longo dos filmes, construtores e designers como Ralph McQuarrie, Colin Cantwell, Joe Johnston ajudaram a construir essa história. Por isso, nessa terceira parte do especial “O Design de Star Wars”, trazemos grandes e pequenas naves que todo fã da saga sonha em dar uma voltinha.

Que lata velha!

A nave mais icônica de Star Wars é, sem dúvida, a Millenium Falcon pilotada por Han Solo ao longo da trilogia original. Embora os filmes frisem quão velha ela é, sua resistência e velocidade tornam esse veículo perfeito para as desventuras em que seu proprietário se mete, seja nas suas originais atividades de contrabando, seja posteriormente, envolvendo-se em importantes batalhas a favor dos rebeldes.

O cargueiro armado de lasers e compartimentos secretos é também responsável por uma imagem que torna o filme facilmente reconhecido ao redor do globo: o rastro branco que se forma no espaço quando a Millenium Falcon ultrapassa a velocidade da luz.

A Falcon salvou Han, Chewie, Leia, Luke e os droids com sua potência em muitos momentos, mas os colocou em algumas ciladas também. Os problemas mecânicos eram freqüentes, e Solo frequentemente fazia reparos na nave. Ainda assim, ela foi primordial para o resgate da Princesa Leia no Episódio IV, para depois liderar ataques à Estrela da Morte.

Soberanos em trânsito

Com a trilogia dos anos 2000, a variedade e complexidade das naves de Star Wars foram expandidas por conta do desenvolvimento dos efeitos especiais. Dentre os veículos, um se destaca não por sua suntuosidade, mas por sua função na trama: a Theta-class T-2c. Nessa nave, Palpatine conduzia a conspiração que o colocaria como Imperador. Ela também foi usada como transporte para Anakin Skywalker, que, após perder o duelo contra Obi-Wan Kenobi, foi levado quase morto para a capital, onde seu corpo foi praticamente reconstituído, o que o levou a usar o traje característico de Darth Vader.

Outra que merece atenção na trilogia que compreende os Episódios I, II e III é o transporte da Rainha Amidala, a Nave Real de Naboo J-type 327. Ela permite a fuga e depois o retorno de Padme à Naboo, planeta-chave dos acontecimentos que dão início cronologicamente à saga no cinema. Com um design elegante, a Nave Real também representa simbolicamente os valores de Naboo: não possuía canhões ou qualquer tipo de armamento e suas formas possuem mais fluidez e leveza, sendo totalmente diferente do visual poluído dos transportes envolvidos nas batalhas.

Dentre a trilogia dos anos 1970/1980, a Tantive IV é marcante por ser a primeira nave que os espectadores viram em Star Wars. Ela era o transporte da Princesa Leia em suas missões diplomáticas, disfarce de suas atividades a favor dos Rebeldes contra o Império. A nave foi interceptada pelo cruzador Devastator, mas não sem antes a princesa conseguir mandar a icônica mensagem: “Help me, Obi-Wan Kenobi. You are my only hope!”.

Ainda no universo dos episódios IV, V e VI, a gigantesca Executor é peça ainda mais importante da trama. A nave oficial de Darth Vader era um dos maiores e mais suntuosos cruzadores da galáxia e esteve por trás das grandes derrotas dos Rebeldes no decorrer da antiga trilogia, em Yavin e Hoth. Com sua destruição em “O retorno de Jedi”, ocorre também a explosão da segunda Estrela da Morte, o que garante a vitória dos Rebeldes.

Modelos de aventura e combate

Quando se trata de confrontos mais diretos, nenhuma outra aeronave supera a expressividade dos antagônicos X-Wing a serviço dos Rebeldes e os TIE-Fighter do Império. As pequenas naves possuíam armamentos a laser, velocidade e manuseio perfeito para pilotos destemidos e talentosos como o próprio Luke Skywalker.

Já os TIE-Fighters eram considerados superiores aos X-Wings em tecnologia, embora sua composição não levasse muito em consideração a segurança dos pilotos, o que garantia baixas em relação aos Rebeldes. Uma de suas vantagens era poder ser carregada de armamento adicional quando necessário.

Durante as batalhas das Guerras Clônicas, presente em especial no Episodio II, os Jedis utilizavam com freqüência o Delta-7 Aethersprite-class light intercepter. Não por acaso, a nave ficou conhecida como Jedi Starfighter. Dentre os veículos espaciais de menor porte, essa Starfighter é mais resistente em viagens distantes e possíveis confrontos, além de possuir avançado sistema de comunicação.

O gigante AT-AT também é marcante nas batalhas do Episódio V como em Hoth. A grande capacidade de fogo, alta resistência ao ataque de inimigos e visual animalesco são suas características mais marcantes. Não por acaso, a solução encontrada por Luke para destruir um deles foi enlaçar as “pernas” do veículo.

A família Skywalker era chegada a um veículo de velocidade. Além do X-Wing, Luke é visto em um Landspeeder e também divide com Leia uma perseguição de Speeders de Troopers. Anakin, por sua vez, já era um habilidoso piloto de Podracer. Jake Lloyd podia até ser odiado como Anakin, mas não se pode negar que os veículos de corrida são legais…

Lembra de alguma nave que não tenhamos incluído na lista? Diga qual é nos comentários!

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