MELHOR DIRETOR PELO CINE SET

  1. George Miller – “Mad Max: Estrada da Fúria” – 179 pontos
  2. Alejandro González Iñarritu – “Birdman” – 107 pontos
  3. Anna Muylaert – “Que Horas Ela Volta?” – 86 pontos
  4. Damien Chazelle – “Whiplash” – 83 pontos
  5. Luc e Jean-Pierre Dardenne – “Dois Dias, Uma Noite” – 43 pontos

Caio Pimenta
  1. Anna Muylaert – “Que Horas Ela Volta?”
  2. George Miller – “Mad Max: Estrada da Fúria”
  3. Luc e Jean-Pierre Dardenne – “Dois Dias, Uma Noite”
  4. Damien Chazelle – “Whiplash”
  5. Guilherme Fontes – “Chatô – O Rei do Brasil”
  6. J.C Chandor  – “O Ano Mais Violento”
  7. Myroslav Slaboshpytskiy – “A Gangue”
  8. Alejandro González Iñarritu – “Birdman”
  9. Paul Thomas Anderson – “Vício Inerente”
  10. David Robert Mitchell – “Corrente do Mal”

Comentários

No primeiro momento, pensei em George Miller como o Melhor Diretor. Nada foi tão genial como a brilhante condução dele com muito rock e ferocidade em “Mad Max”. Mas 2015 foi um ano em que o Brasil pegou fogo e ninguém teve tamanha capacidade de entendê-lo como Anna Muylaert. O mesmo aconteceu com os Dardenne sobre a crise na Europa e os efeitos dela entre a classe trabalhadora.

Damien Chazelle mostrou personalidade e força no primeiro filme da carreira, enquanto Guilherme Fontes, quem diria, entregou “Chatô” com uma audácia de fazer inveja à maior parte das cinebiografias. J.C Chandor somente comprovou ser um dos maiores talentos do cinema americano na atualidade. No campo dos planos-sequências, trabalhos estupendos do ucraniano Slaboshpytskiy e do mexicano Iñarritu.

Paul Thomas Anderson fundiu nossas cabeças com a trama para lá de complexa de “Vício Inerente”, mas trouxe um dos filmes mais bem ambientados do ano. E David Robert Mitchell pode ser considerado a revelação de 2015 pela inteligência em conduzir um terror sem cair nas obviedades do gênero.

Camila Henriques
  1. George Miller – “Mad Max: Estrada da Fúria”
  2. Damien Chazelle – “Whiplash”
  3. Alejandro González Iñarritu – “Birdman”
  4. J.C Chandor  – “O Ano Mais Violento”
  5. Guillermo Del Toro – “A Colina Escarlate”
  6. Olivier Assayas – “Acima das Nuvens”
  7. Leonardo Lacca – “Permanência”
  8. Abderrahmane Sissako – “Timbutku”
  9. Anna Muylaert – “Que Horas Ela Volta?”
  10. J.J Abrams – “Star Wars: O Despertar da Força”

Comentários

Como eu disse na lista das melhores cenas, não dá para não reconhecer um diretor que reinventou não só uma franquia mas também a forma com que ele mesmo faz filmes na tenra idade de 70 anos. George Miller atropelou toda a concorrência e fez de “Mad Max” o esforço mais interessante do ano.

O novato Damien Chazelle ficou com a medalha de prata ao conduzir com maestria (!) as ótimas sequências musicais de “Whiplash” e, ao mesmo tempo, dar a Miles Teller e a J.K. Simmons espaço para a dobradinha sensacional que construíram. O oscarizado Alejandro González Iñarritu também merece ser lembrado pelo grande trabalho em “Birdman”, filme que destoou completamente de sua obra e que, por isso, deu fôlego novo aos trabalhos do mexicano. Que venha “O Regresso”!

Depois de surpreender com “Margin Call” e de tirar nosso fôlego com o subestimado “Até o Fim”, JC Chandor mostrou maturidade em “O Ano Mais Violento”, uma ode aos filmes de máfia com toques shakesperianos. Falando em reinvenção de gênero, Guillermo Del Toro voltou com uma bela homenagem ao suspense e encheu os olhos com “A Colina Escarlate”.

Além de nos dar uma grande atuação de Kristen Stewart, Olivier Assayas foi preciso ao retratar as agruras da fama e da idade em “Acima das Nuvens”. Já Leonardo Lacca emocionou com o solitário “Permanência”. Indicado ao Oscar, “Timbuktu” une um ritmo irrepreensível a um conjunto de belas imagens (de Sofiane El Fani), tudo sob a batuta de Sissako.

Voltando ao cinema brasileiro, Anna Muylaert colocou a discussão na mesa e entregou um emocionante estudo de personagem em “Que Horas Ela Volta?”. Como disse o Caio, azar do Oscar. E, finalmente, J.J. Abrams fez todo mundo respirar aliviado (e chorar litros) no sétimo capítulo da saga “Star Wars”. Se George Lucas não gostou, ele está sozinho nessa.

Queria colocar Guilherme Fontes aqui pela corajosa forma com que conduziu “Chatô” (em frente às câmeras, vamos ressaltar), mas a concorrência foi grande e o deixo como menção honrosa.

Danilo Areosa
  1. George Miller – “Mad Max: Estrada da Fúria”
  2. Damien Chazelle – “Whiplash”
  3. Ava DuVernay – “Selma”
  4. Robert Zemeckis – “A Travessia”
  5. Alejandro González Iñarritu – “Birdman”
  6. J.C Chandor – “O Ano Mais Violento”
  7. Luc e Jean-Pierre Dardenne – “Dois Dias, Uma Noite”
  8. Anna Muylaert – “Que Horas Ela Volta?”
  9. Bennett Miller – “Foxcatcher”
  10. David Robert Mitchell – “Corrente do Mal”

Comentários

Foi um ano ótimo no quesito direção. É difícil tirar o posto de número 1 de George Miller, muito em razão da sua perseverança de nunca desistir em realizar mais um capítulo do Guerreiro da Estrada apesar de todas as dificuldades que enfrentou e melhor ainda: fazê-lo no formato de um cinema à moda antiga, sob a fórmula mais insana possível, como visto em Mad Max – Estrada de Fúria. Também são poucos cineastas que fazem uma estreia com tanta personalidade e maturidade como Chazelle no intenso Whiplash. Por sua vez, Zemeckis, sem chamar muita atenção, fez um filme de puro deleite estético com uma das melhores sequências do ano em A Travessia. O mexicano Iñárritu comprovou que seu cinema não é feito apenas de histórias paralelas que se entrecruzam, abocanhando o Oscar de melhor filme e direção pelo cínico Birdman.

E a força feminina mostrou por detrás das câmeras, o seu talento: a americana DuVernay e a brasileira Anna Muylaert conduziram com maturidade e sensibilidade os ótimos Selma – A Luta pela Igualdade e Que Horas Ela Volta?. Já J.C. Chandor mais uma vez ofereceu um verdadeiro teste da natureza humana diante do meio – desta vez não o ambiente e sim as relações de poder – no tenso O Ano Mais Violento. Na Europa, os irmãos Dardenne mais uma vez realizaram um filme humanista através da lente intimista em Dois Dias, Uma Noite. Por fim, Bennett Miller mostra o quanto os valores americanos são distorcidos perante a ambição de ganhar no introspectivo Foxcatcher: Uma História que Chocou o Mundo, enquanto David Robert Mitchell prestou uma bela homenagem a um dos grandes mestres do gênero, John Carpenter, no assustador Corrente do Mal.

Gabriel Oliveira
  1. George Miller – “Mad Max – Estrada da Fúria”
  2. Anna Muylaert – “Que Horas Ela Volta?”
  3. Damien Chazelle  “Whiplash – Em Busca da Perfeição”
  4. Olivier Assayas – “Acima das Nuvens”
  5. David Cronenberg – “Mapas Para as Estrelas”
  6. Alejandro González Iñárritu – “Birdman (ou A Inesperada Virtude da Ignorância)”
  7. Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne – “Dois Dias, Uma Noite”
  8. Roman Polanski – “A Pele de Vênus”
  9. Joshua Oppenheimer – “O Peso do Silêncio”
  10. J.J. Abrams – “Star Wars: Episódio VII – O Despertar da Força”

Comentários

Não teve pra ninguém: George Miller pode parecer um velhinho de 70 anos inofensivo, mas é justamente esse velhinho o responsável por renovar sua própria franquia e conduzir magistralmente toda a insanidade de Mad Max: Estrada da Fúria e seu universo de mascarados com guitarras flamejantes, tempestades de areia psicodélicas, garotos de guerra shiny and chrome, perseguições tensas e bem construídas e alegorias que vão de ambientalismo a feminismo. Que Miller ainda nos leve em muitas viagens alucinantes pela frente!

Anna Muylaert, por sua vez, mergulha com sensibilidade no mundo bem conhecido do brasileiro e o quartinho de empregada nos fundos da casa, e todas as reminiscências ainda persistentes da estrutura de casa-grande-e-senzala. Que Horas Ela Volta? é uma obra atual e contundente pelas mãos da diretora. Já Damien Chazelle surpreende em sua estreia atrás das câmeras e, com muita agilidade, transforma salas de ensaio e palcos em verdadeiros ringues musicais.

Se Acima das Nuvens pode parecer rodar em círculos no seu início, conforme o passar do filme, Olivier Assayas na verdade revela-o como uma obra de muitas camadas e reflexões entremeadas, todas bem costuradas pelo diretor francês. Ainda no time dos europeus, os irmãos Dardenne optam por uma abordagem realista e planos longos para retratar uma sociedade quebrada pela crise econômica, enquanto Polanski tem domínio completo da mise-en-scène no jogo teatral de seus personagens. Joshua Oppenheimer, já conhecido pelo polêmico O Ato de Matar, retorna à Indonésia para mostrar os horrores da ditadura no país, desta vez partindo de uma perspectiva familiar, do micro para o macro. E se Cronenberg faz mais um filme marcado pela estranheza, J.J. Abrams é feliz ao fazer o fan film que todo mundo esperava e construir a base sólida dos próximos capítulos de Star Wars.

Ivanildo Pereira
  1. George Miller – “Mad Max: Estrada da Fúria”
  2. Jean-Pierre e Luc Dardenne – “Dois Dias, Uma Noite”
  3. Alejandro G. Iñarritú – “Birdman”
  4. J. C. Chandor – “O Ano Mais Violento”
  5. Damien Chazelle – “Whiplash”
  6. Bennett Miller – “Foxcatcher”
  7. Anna Muylaert – “Que Horas Ela Volta?”
  8. Cary Fukunaga – “Beasts of No Nation”
  9. Ridley Scott – “Perdido em Marte”
  10. J.J. Abrams – “Star Wars: O Despertar da Força”

Comentários

Para mim, os melhores diretores sempre são os que expõem as suas visões pessoais sobre os mais vários assuntos com seus projetos, e demonstram garra para levá-los às telas. O que, caso, não exclui apreciar um grande trabalho de artesão, como são os casos dos meus dois últimos colocados, um nome veterano e outro ainda relativamente novo na carreira. Ambos, no entanto, fizeram grandes trabalhos de entretenimento com qualidade.

Já dentre os demais, Chazelle, Chandor e Fukunaga ainda estão no início da carreira, mas já demonstram faro para grandes histórias e conflitos, e a competência para conduzi-los. Bennett Miller e Alejandro Iñarritú já têm mais experiência, por isso se mostram ousados: o primeiro introduz suspense e um senso de desastre iminente na sua história; já o segundo coloca sua conhecida megalomania para bom uso e ganhou o Oscar, merecidamente, por seu trabalho.

Mulaert merece elogios pela visão lúcida e humana com que aborda um velho dilema brasileiro, e os Dardenne colocam sua protagonista (e o espectador) por mais um turbilhão emocional – e o trabalho deles com os atores é, de novo, magnífico.

E Miller merece o primeiro posto porque… é maluco! Sinceramente, uma pessoa equilibrada faria uma obra como Mad Max: Estrada da Fúria? Ele faz poucos filmes, por isso sua loucura e sua visão fazem falta, mas este é provavelmente o trabalho da sua vida e por este filme ele merece todos os prêmios. Que a loucura seja mais presente nas telas de cinema!

Lucas Jardim
  1. Anna Muylaert – “Que Horas Ela Volta?”
  2. George Miller – “Mad Max: Estrada da Fúria”
  3. Jean-Luc Godard – “Adeus à Linguagem”
  4. Alejandro Gonzáles Iñárritu – “Birdman”
  5. Damien Chazelle – “Whiplash”
  6. Ridley Scott – “Perdido em Marte”
  7. Camilo Cavalcante – “A História da Eternidade”
  8. Pete Docter – “Divertida Mente”
  9. Robert Zemeckis – “A Travessia”
  10. J. J. Abrams – “Star Wars: O Despertar da Força”

Comentários

No topo do ano, tivemos dois diretores à frente de trabalhos há décadas em gestação: a demora de Anna Muylaert e George Miller em trazer, respectivamente, “Que Horas Ela Volta?” e “Mad Max: Estrada da Fúria” às telonas acabou, intencionalmente ou não, gerando obras excelentes, com Anna se destacando um pouco mais por conta das diversas vertentes que conseguiu tocar em sua direção (e roteiro).

2015 também teve diretores do porte de Godard e Iñárritu indo aos limites de suas técnicas. O 3D conceitual do diretor francês representou uma quebra de paradigma que deverá ser debatida por anos a fio e o mexicano conquistou o mundo (e Oscar) com um filme cheio de tensão e longas tomadas.

Por fim, o lado pop do cinema também teve em diretores como Ridley Scott e J. J. Abrams um respiro sadio neste ano. O primeiro voltou à ficção científica com estilo em “Perdido em Marte”, e o outro revitalizou uma franquia bilionária (Star Wars), gerando uma geração inteira de novos fãs.

Renildo Rodrigues
  1. Alejandro González Iñarritú – “Birdman (ou a Inesperada Virtude da Ignorância)”
  2. George Miller – “Mad Max: Estrada da Fúria”
  3. Isao Takahata – “O Conto da Princesa Kaguya”
  4. Paul Thomas Anderson – “Vício Inerente”
  5. Steven Spielberg – “Ponte de Espiões”
  6. Anna Muylaert – “Que Horas Ela Volta?”
  7. Ava DuVernay – “Selma: A Luta pela Igualdade”
  8. Ernesto Daranas – “Numa Escola de Havana”
  9. Alex Garland – “Ex Machina: Instinto Artificial”
  10. Clint Eastwood – “Sniper Americano”

Comentários

Elencar os grandes diretores de 2015 é ter que deixar de fora vários nomes com trabalhos igualmente merecedores de um lugar no topo. Gente como David Cronenberg (Mapas para as Estrelas), Denis Villeneuve (Sicario: Terra de Ninguém), Jacques Audiard (Dheepan: O Refúgio) e por aí vai. Mas a lista tem que ser de dez filmes.

Nesse caso, então, entram nomes que souberam manejar, com incrível destreza, materiais complexos e delicados. Pode ser uma genial reflexão sobre a arte através de um único plano-sequência (Birdman); uma aventura tão louca e desvairada que varreu para o quintal todos os pobres candidatos a filme de ação do ano (Mad Max); um singelo conto japonês investido de tamanha beleza que nos faz experimentar o sublime (Princesa Kaguya); ou a adaptação lisérgica e intrincada de um romance caudaloso, dir-se-ia infilmável (Vício Inerente).

Todos os demais contemplados vão nessa toada: uma gente louca e criativa que nos surpreendeu de diversas maneiras, de monstros sagrados (Spielberg, Eastwood) a nomes que prometem muito (Daranas, Garland), passando pela redenção de um roteiro lacrimoso (Ava DuVernay, com Selma) e pelo olhar sensível e múltiplo de Anna Muylaert, capaz de ir do Brasil atual aos anseios íntimos de mães e filhas.

Susy Freitas
  1. George Miller – “Mad Max: Estrada da Fúria”
  2. Alejandro González Iñárritu – “Birdman”
  3. Dennis Villeneuve – “Sicario”
  4. J.J. Abrams – “Star Wars: O despertar da força”
  5. Hou Hsiao-hsien – “A Assassina”
  6. Dominik Graf – “Duas Irmãs, Uma Paixão”
  7. Alex Garland – “Ex Machina”
  8. Anna Muylaert – “Que Horas Ela Volta?”
  9. Ana Lily Amirpour – “Garota Sombria Caminha pela Noite”
  10. Peyton Reed – “Homem-Formiga”

Comentários

2015 foi um ano de tantos blockbusters que a presença de alguns deles na lista de melhores do ano seria inevitável. Os polos (opostos?) do entendimento da indústria sobre a necessidade de surpreender o público e do controle que a mesma exerce sobre o produto final foi muito bem equilibrado na figura de diretores como J.J. Abrams e mesmo Peyton Reed, que conseguiu a proeza de fazer um filme que tinha tudo para ser muito ruim ser muito divertido. Já George Miller ficou num patamar acima de seus colegas da lista ao fazer o blockbuster mais “arte” do século até agora.

Reminiscente da leva de estreias nos cinemas depois do Oscar 2015, “Birdman” fez com que Iñárritu entrasse na lista sem se desatualizar. Já “Sicario” e “Ex Machina” fazem Dennis Villeneuve e Alex Garland correrem por fora na disputa do Oscar de Melhor Diretor de 2016, que até agora aponta majoritariamente para filmes que estrearam no Brasil, mas não em Manaus. Indiretas aos cinemas locais a parte, ambos são trabalhos que valem a pena pelas propostas de direção.

Na ala dos “estrangeiros”, a direção autoral de Hou Hsiao-hsien com o belo “A Assassina” desponta fácil na lista de destaques de 2015. O mesmo vale para Dominik Graf, que emulou François Truffaut de forma inacreditável com “Duas Irmãs, Uma Paixão”.

Reflexões feministas geradas por “Star Wars” e “Mad Max” à parte, duas mulheres atrás das câmeras conseguiram botar o pé nas tradicionais listas de melhores diretores dominadas tradicionalmente por homens: Anna Muylaert e Ana Lily Amirpour. Se uma coroou uma interessante filmografia com “Que Horas Ela Volta?”, a outra debutou no meio prometendo continuar chamando a atenção pelo trabalho.


COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos oito críticos do Cine SET elegem o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados no circuito comercial do Brasil entre 1o de Janeiro e 31 de Dezembro de 2015.

Para cada lista, fizemos a pontuação semelhante à da Fórmula 1:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!


Veja as outras listas de 2015:

Melhor Cena do Ano
Melhor Coadjuvante do Ano

Pior Filme do Ano