A carreira de Harvey Weinstein em Hollywood parece cada dia mais próximo do fim. O então poderoso executivo foi demitido, neste domingo (8), da produtora The Weinstein Company, empresa que criou e comandou. A decisão veio após a semana em que o jornal The New York Times divulgou uma série de acusações de abuso sexual contra ele. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
“Devido às novas informações sobre as ações de Harvey Weinstein, que surgiram nos últimos dias, os diretores da The Weinstein Company, Robert Weinstein, Lance Maerov, Richard Koenigsberg e Tarak Ben Ammar, determinaram e informaram Harvey Weinstein, que seu contrato com a a The Weinstein Company foi encerrado imediatamente”, informou em comunicado à empresa.
Produtor consagrado por campanhas avassaladoras no Oscar, Harvey Weinstein está sendo acusado de dezenas de casos de abuso sexual em Hollywood. As atrizes Ashley Judd (“Beijos que Matam”, “Possuídos”, a série “Divergente”) e Rose McGowan (“Pânico” e “Dália Negra”) lideram a lista de vítimas que denunciaram o executivo em uma reportagem bombástica feita pelo The New York Times. Segundo a matéria do NY Times, as acusações reunidas contra o executivo são de mais de três décadas.
Harvey Weistein chegou a acordos confidenciais com oito vítimas dos crimes para evitar vazamento dos crimes, incluindo, assédio sexual e contato físico indesejável. Os casos incluem uma jovem assistente de Nova York em 1990, uma atriz em 1997, outra assistente em Londres no ano de 1998, uma modelo italiana e novamente uma assistente em 2015.
