O fim de semana teve uma notícia bombástica no mundo do cinema: em postagem no Facebook, Bjork revelou ter sofrido assédio sexual por um diretor dinamarquês durante as gravações de um filme. Na carreira de atriz, a estrela pop islandesa trabalhou com apenas dois cineastas do país, sendo o único homem Lars Von Trier em “Dançando no Escuro”.

Nesta segunda-feira (16), Von Trier se defendeu das acusações em declaração emitida pelo parceiro de trabalho dela na Zentropa, Peter Aalbaek Jensen. O executivo admitiu que o relacionamento entre as duas partes era mesmo conflituoso, mas, longe, da acusação feita por ela. “Desde que eu me lembre, nós que fomos vítimas. Aquela mulher era mais forte que eu, Lars e a nossa empresa”, afirmou.

Na época, a imprensa especializada em cinema na Europa informou que o principal atrito das duas partes estava relacionado ao final do filme: Bjork defendia um desfecho mais edificante do que Von Trier pretendia.  No final das contas, “Dançando no Escuro” acabou vencendo a Palma de Ouro de 2000 e também marcou o último trabalho da islandesa como atriz nos cinemas (pelo menos, até agora).