O ator argentino Federico Luppi morreu nesta sexta-feira (20), aos 81 anos, em um hospital de Buenos Aires, em decorrência de um hematoma que se formou em abril após uma queda.

Lembrado por seus papéis em filmes como “Tempo de revanche” (1981), “A espinha do diabo” (2001) e “O labirinto do fauno” (2006), Luppi estava internado na Fundação Favaloro.

Na véspera da morte de Luppi, a atriz espanhola Susana Hornos, viúva do ator, declarou à EFE que ele estava “passando pelos altos e baixos habituais deste quadro de saúde”.

Em abril, o ator sofreu uma queda e se feriu no braço e na cabeça, o que lhe causou um hematoma que teve que ser drenado.

Apesar das complicações, a previsão nesta quinta-feira (19) era de que, assim que recebesse alta do hospital, Luppi seria levado a um centro de reabilitação. Nos últimos meses, o ator permaneceu em sua casa na capital argentina com assistência médica.

Em uma das suas últimas entrevistas, o ator, nascido em 1935 em Ramallo, na província de Buenos Aires, e que estreou no cinema em 1965 com o filme de Leonardo Fabio “O romance de Aniceto”, afirmou que estava se sentindo “decepcionado, amargurado, tristonho, solitário”.

Federico Luppi ganhou seis prêmios Condor de Prata de melhor ator, concedidos pela Associação de Cronistas Cinematográficos da Argentina (ACCA), e outro nesta mesma categoria no Festival de Cinema de San Sebastián, na Espanha, em 1997.

Durante a ditadura militar argentina (1976-1983), o ator se dedicou, em grande medida, a seu trabalho na Espanha, onde alcançou grande popularidade.

da Agência EFE