A história de um palhaço serial killer já tomara conta das telas do cinema algumas vezes. Nomes como Pennywise e Capitão Spaulding, soaram, cada um de sua forma, como personagens assustadores. Cada qual com sua identidade.

Enquanto Stephen King criou um Penniwise com traços sarcásticos e que envolve o palhaço ao sobrenatural, Rob Zombie criou uma figura truculenta com influências de serial killers reais. Agora, chegou a vez de Art, o palhaço assassino da série “Terrifier”.

O primeiro longa da franquia acontece quando duas garotas à procura de festa em uma noite de Halloween, encontram um palhaço em uma lanchonete. Sem suspeitar de algo horrível, uma delas tira selfie com o sujeito que, de forma introspectiva e intimidadora, aparentemente não apresenta mal algum. Mais tarde, elas voltam a se deparar com o palhaço, transformando a noite em muito sangue e horror.

Em quase todas as obras do modesto currículo, o diretor e roteirista Damien Leone nunca poupou o público de sangue e violência. Com “Terrifier”, não foi diferente, rendendo uma homenagem às produções de terror de baixo orçamento, especialmente, aos grandes clássicos do slasher.

Mesmo com atuações rasas de modo geral pela falta de espontaneidade dos atores que trabalham de forma mecânica, “Terrifier” conta com um bom trabalho do então desconhecido David Howard Thornton que interpreta Art The Clown. De modo geral, a produção deve agradar aos fãs do gênero ao trazer um protagonista genuíno, porém, tenho minhas dúvidas se agrada tanto os demais cinéfilos.

O que se pode afirmar com clareza é que Damien criou Arth, que está à beira de se tornar um personagem de sucesso, em meio à cultura pop, alcançando as primeiras prateleiras, junto de nomes como Michael Myers, Capitão Spaulding e Jason Voorhees.