Geoffrey Rush vive um inferno desde a acusação de comportamento inadequado nos bastidores da peça “Rei Lear”. Na Justiça australiana, os advogados dele relataram que o ator vive recluso na casa onde vive e não está nas melhores condições de saúde devido ao imbróglio. O caso o levou a renunciar o posto de presidente da Academia de Cinema e Televisão da Austrália. As informações são do site Deadline.

“O Sr. Rush tem sofrido de ansiedade social e sente que sua carreira e reputação foram manchadas definitivamente”, declararam os advogados do ator. Segundo os representantes dele, Geoffrey Rush não está se alimentando normalmente, tem dificuldades em dormir e sofre de ansiedade em público. “Ele descobriu que, como resultado direto das publicações, tem sido constantemente associado na Austrália e internacionalmente com as acusações feitas pelo movimento #MeToo”, informaram. Os advogados prometeram processar tanto o Daily Telegraph e o repórter Jonathan Moran sobre a matéria que publicou os artigos relacionados ao caso.

Segundo a denúncia, o comportamento inadequado de Rush durou meses nos bastidores da peça que chegou ao fim em 2016. O caso, porém, só veio à tona após as alegações dos abusos terem sido feitas à Companhia de Teatro de Sydney. O ator nega veementemente as acusações.

Ganhador do Oscar por “Shine – O Brilhante” e conhecido mundialmente por viver o Capitão Barbosa de “Piratas do Caribe”, Geoffrey Rush foi indicado ao Globo de Ouro do ano passado ao interpretar Albert Einstein na série “Genius”. Nos cinemas, o último filme dele foi em “A Vingança de Salazar”.