Diretor do ganhador do Oscar de Melhor Filme “Crash – No Limite”, Paul Haggis está sendo acusado do estupro ocorrido em 2013 de uma publicitária do mercado do cinema. O cineasta nega o caso e entrou com processo contra a vítima por tentar chantageá-lo com o intuito de obter US$ 9 milhões dele. As informações são do site da Variety.

Segundo a publicitária Haleigh Breest, Paul Haggis a levou para o apartamento dele após a estreia de um filme, onde ele teria tentado beijá-la a força. “Você está com medo de mim, não”, teria dito o cineasta. Ela alega ainda que o diretor a impedia de sair da residência.

Em seguida, Haggis a levou para o quarto, arrancou as roupas dela e a forçou a fazer sexo oral. Apesar de dizer não por diversas vezes, o diretor teria a estuprado. Breest alega ter desmaiado após o ocorrido. A publicitária afirma ter sido diagnostica com stress pós-traumático e disse ter tomado a decisão de processar o ganhador do Oscar após ver o movimento contra o abuso sexual em Hollywood revelado após o caso Harvey Weinstein.

Outro lado

Paul Haggis entrou com um processo contra Breest nesta sexta-feira. O cineasta afirma ter tido uma relação de amizade com ela e, em alguns momentos, situações de flerte aconteceram. Quanto ao estupro, porém, ele nega categoricamente.

O diretor de “Crash” ainda declarou que recebeu uma carta do advogado da publicitária no dia 16 de novembro falando sobre o caso e tentando obter um acordo extra-judicial. No dia 11 de dezembro, Haggis recebeu outro telefonema do representante de Breest, exigindo uma quantia de US$ 9 milhões.