Em Manaus, tornou-se comum esperar ansiosamente que os filmes cheguem aos cinemas. Infelizmente, nem sempre a espera é recompensada e várias pessoas apelam para o download ilegal. Outras, menos exigentes, veem a compra de cópias piratas, geralmente de péssima qualidade, como saída.

Por sorte, existe uma alternativa para essas opções: o serviço de vídeo sob demanda do Netflix, que é 100% legalizado, com opção de legendas, dublagem e uma ótima qualidade de som e imagem. O usuário deve ter acesso à internet e pagar R$16,90 por mês para assistir, a qualquer momento, filmes e séries.

E vale a pena?

Se você quer assistir apenas a filmes muito alternativos, o Netflix não é recomendado. Porém, se você curte bons filmes norte-americanos, o Netflix é uma alternativa válida. Dentre os filmes listados no serviço estão: “O Iluminado”, de Stanley Kubrick, “V de Vingança”, de James McTeigue, “Ilha do Medo”, de Martin Scorsese, “Psicose” e “Os Pássaros”, de Alfred Hitchcock, todos os filmes de Quentin Tarantino (menos “Django”) e outros filmes cult mais populares.

Para quem curte filmes pipoca, o serviço também está recheado de comédias, aventura, ação, comédias românticas e animações. “Jornada nas Estrelas”, “Closer – Perto Demais” e “Meu Malvado Favorito” são três dentre as dezenas de filmes nesse estilo.

Além de filmes de ficção, a presença de uma vasta coleção de documentários (televisivos ou em formato de filme mesmo), séries (algumas com todas as temporadas!) e a seção “Netflix só para crianças” (com filmes, séries e desenhos infantis) são um atrativo. Mais atraente ainda é o fato de que é possível ver um filme ou série até determinado ponto, e voltar a assisti-lo em outro momento exatamente de onde parou.

Outro ponto positivo é que o sistema do Netflix tenta reconhecer suas preferências. Logo, se você gosta de romances, a interface do serviço passa a recomendar filmes desse gênero, ou filmes que têm o mesmo ator como protagonista. Ele também é capaz de “gerar” subgêneros próprios do Netflix; portanto, não se assuste se você ver opções como “Dramas com impacto visual baseados em livros”, “Filmes LGBT” ou “Obras de época do século XX aclamadas pela crítica”.

Boas surpresas

Mais um ponto a favor do Netflix é a rápida estreia de filmes que muitas vezes nem chegam aos cinemas de Manaus. “Shame”, de Steve McQueen, e “O Mestre”, de Paul Thomas Anderson, entraram no catálogo do serviço assim que pararam de ser exibidos nos cinemas do Brasil (ou seja, do Sudeste). Outras estreias não tão recentes, mas que com certeza poupam uma viagem à locadora, é “Biutiful”, de Alejandro González Iñárritu, e “Natimorto”, de Paulo Machline.

Esses valem a pena!

O Cine Set recomenda a seguinte lista de filmes bacanas na Netflix:

Dramas

  • “O Mestre”, de Paul Thomas Anderson
  • “Zona de Risco”, de Chan-wook Park
  • “A Conversação”, de Francis Ford Copolla
  • “Bad Guy”, de Kim Ki-duk
  • “Último Tango em Paris”, de Bernardo Bertolucci
  • “Preciosa”, de Lee Daniels
  • “O Casamento de Rachel”, de Johnnathan Demme
  • “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles
  • “Valentim”, de Alejandro Agresti
  • “As coisas simples da vida”, de Edward Yang
  • “Amadeus”, de Milos Forman
  • “Nascido para matar”, de Stanley Kubrick
  • “Tess”, de Roman Polanski

Terror/suspense

  • “Os pássaros”, de Alfred Hitchcock
  • “Psicose”, de Alfred Hitchcock
  • “Suicide Club”, de Shion Sono
  • “Carrie, a estranha”, de Brian de Palma
  • “O iluminado”, de Stanley Kubrick
  • “Medo”, de  Kim Jee-Woon
  • “Cloverfield – O Monstro”, de J.J. Abrams

Comédias

  • “Procura-se Amy”, de Kevin Smith
  • “O grande Lebowski”, dos Irmãos Coen
  • “Quero ser John Malkovich”, de Spike Jonze
  • “Amor sem escalas”, de Jason Reitman
  • “Cry baby”, de John Waters
  • “Confissões de uma mente perigosa”, de George Clooney
  • “Happy Go-Lucky”, de Mike Leigh
  • “Meu tio matou um cara”, de Jorge Furtado

Documentários

  • “Cortando Custos”, de Michael Moore
  • “Quebrando o tabu”, de Fernando Grostein Andrade
  • “Zeltgeist” e “Zeitgeist Moving Forward”, de Peter Joseph
  • Trabalho interno, de Charles Ferguson
  • “Senna”, de Asif Kapadia
  • “Pixo”, de João Weiner e ROberto T. Oliveira
  • “¿Qué pasa después de la coca?”, de Roberto Lanza e Juan Carlos Gomez Millo
  • “Indie Game – The Movie”, de Lissane Pajot e James Swirsky
  • “Garrapa”, de José Padilha