Cheryl Boone Isaacs foi reeleita presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood na noite desta terça-feira (2). Este será o quarto mandato de um ano da executiva de marketing à frente da organização que comanda o Oscar. De acordo com as regras da Academia, cada integrante pode servir até quatro mandatos consecutivos

Em 2013, Cheryl Boone Isaacs se tornou a terceira mulher a assumir a presidência da Academia de Hollywood, depois da atriz Bette Davis, em 1941, e da roteirista Fay Kanin, entre 1979 e 1983. Ela assumiu o posto que até então era de Hawk Koch.

Em suas gestões anteriores, Cheryl se esforçou para diversificar os integrantes da Academia. Em janeiro deste ano, ela disse que estava frustrada com a ausência de negros na lista dos indicados ao Oscar, e garantiu que estava trabalhando duro para mudar esse cenário.

“Em 2016, o objetivo é a inclusão em todas as suas facetas: gênero, raça, etnia e orientação sexual. Nós reconhecemos as preocupações bem reais da nossa comunidade, e eu agradeço todos vocês que se dirigiram a mim em nosso esforço para avançar juntos”, disse Isaacs na ocasião.

A polêmica da falta de diversidade do Oscar começou no ano passado, quando a diretora de “Selma”, Ava DuVernay, e seu protagonista, David Oyelowo, não apareceram entre os indicados pela Academia. Na época, internautas criaram da hashtag #OscarsSoWhite (#OscarMuitoBranco) nas redes sociais como forma de protesto.

Neste ano, nomes como Will Smith (“Um Homem Entre Gigantes”), Michael B. Jordan (“Creed: Nascido para Lutar”), Idris Elba (“Beasts of No Nation”) e Samuel L. Jackson (“Os Oito Odiados”) ficaram fora da lista. O diretor de “Creed”, Ryan Coogler, também negro, foi outro que ficou de fora da disputa. O filme teve apenas uma indicação de ator coadjuvante para Sylvester Stallone.

do site UOL