MELHOR DIRETOR DE CINEMA EM 2017

  1. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049” – 156 PONTOS
  2. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar” – 155 PONTOS
  3. Darren Aronofsky, por “mãe!” – 100 PONTOS
  4. Jordan Peele, por “Corra!” – 90 PONTOS
  5. Park Chan-Wook, por “A Criada” – 59 PONTOS

Arthur Charles

  1. Darren Aronofsky, por “mãe!”
  2. Sofia Coppola, por “O Estranho Que Nós Amamos”
  3. Barry Jenkins, por “Moonlight: Sob A Luz Do Luar”
  4. Laís Bodanzky, por “Como Nossos Pais”
  5. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  6. Edgar Wright, por “Baby Driver: Em Ritmo de Fuga”
  7. Jordan Peele, por “Corra!”
  8. Patty Jenkins, por “Mulher Maravilha”
  9. Theodore Melfi, por “Estrelas Além do Tempo”
  10. Felipe Sholl, por “Fala Comigo”

Comentário

O primeiro lugar vai para Darren Aronofsky por ter dirigido Mãe! O filme consegue refletir a direção engajada do diretor. Nenhum momento o filme fica sem rumo ou exibe pontos desnecessários. É impecável a forma como tudo foi pensado e planejado. Dessa mesma forma está Sofia Coppola em O Estranho Que Nós Amamos. Cada detalhe não passa despercebido. Uma direção com olhar clínico. Suas histórias refletem seus pensamentos e suas ideologias, tanto como Aronofsky. Ela, inclusive, ganhou o prêmio de melhor direção no Cannes 2017.  Barry Jenkins merece muito destaque por Moonlight: Sob A Luz Do Luar. Um filme que mistura também detalhes da história dele enquanto homem negro. Sua direção foi impecável nesse filme super engajado. Laís Bodanzky é o destaque brasileiro. Ela que dirigiu Como Nossos Pais, se propôs a realizar o tema com bastante simplicidade, mas com um impacto grande. Denis Villeneuve por Blade Runner 2049 e Edgar Wright por Baby Driver: Em Ritmo de Fuga foram as responsáveis por fazerem filmes comerciais bons. Jordan Peele merece todo o destaque por Corra!, que foi um filme para se fazer pensar. Patty Jenkins conseguiu transformar Mulher Maravilha em algo menos comercial e mais engajado, assim como Theodore Melfi em Estrelas Além do Tempo. O último lugar fica para Felipe Sholl por ter tido coragem de dirigir um filme tão importante e polêmico quanto Fala Comigo.


Caio Pimenta

  1. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar”
  2. Asghar Farhadi, por “O Apartamento”
  3. Martin Scorsese, por “Silêncio”
  4. Edgar Wright, por “Em Ritmo de Fuga”
  5. Sofia Coppola, por “O Estranho que Nós Amamos”
  6. Laís Bodanzky, por “Como Nossos Pais”
  7. Jim Jarmusch, por “Paterson”
  8. Ken Loach, por “Eu, Daniel Blake”
  9. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  10. Jordan Peele, por “Corra!”

Comentário

Nenhum filme em 2017 teve a identidade tão ligada ao diretor quanto Barry Jenkins imprime em “Moonlight”. Por isso, um filme tão complexo e real. Asghar Farhadi vai na contramão da pirotecnia que muito diretor faz por aí para chamar a atenção e, mesmo assim, extrai demais de suas cenas ao apenas acreditar na força de sua história. Sempre necessário ressaltar este belo e esquecido trabalho de Scorsese; Edgar Wright faz pirotecnia bem-feita e contagia com suas trucagens, enquanto Sofia Coppola parece começar a fazer jus a toda badalação em torno dela. Bodanzky e sua mania de fazer filmes incríveis a partir da simplicidade; Paterson faz poesia nas palavras e Jarmusch faz outra com as imagens; quem dera tivéssemos um Ken Loach para desafiar Temer; Villeneuve sempre competente e Peele a revelação do ano.


Camila Henriques

  1. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  2. Jordan Peele, por “Corra!”
  3. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar”
  4. Daniel Rezende, por “Bingo – O Rei das Manhãs”
  5. Julia Ducournau, por “Grave”
  6. Darren Aronofsky, por “mãe!”
  7. Maren Ade, por “Toni Erdmann”
  8. Edgar Wright, por “Em Ritmo de Fuga”
  9. M. Night Shyamalan, por “Fragmentado”
  10. James Mangold, por “Logan”

Comentário

Denis Villeneuve tinha um trabalho difícil e correspondeu com um dos filmes mais belos do ano. James Mangold tirou uma cansada franquia do marasmo e nos deu um western apoteótico. Já Edgar Wright, Darren Aronofsky e Daniel Rezende brincaram com as nossas expectativas e fizeram filmes explosivos. Jordan Peele foi a revelação do ano, enquanto M. Night Shyamalan voltou às graças da indústria. Julia Ducournau fez de um filme sobre canibalismo uma obra sobre o comportamento humano, enquanto Maren Ade fugiu das obviedades em uma história de pai e filha.

Menções honrosas: Damien Chazelle, por “La La Land”; Sofia Coppola, por “O Estranho Que Nós Amamos”, Lais Bodanzky, por “Como Nossos Pais”; Patty Jenkins, por “Mulher Maravilha”.


Danilo Areosa

  1. Darren Aronofsky, por “mãe!”
  2. Damien Chazelle, por “La La Land”
  3. Park Chan-Wook, por “A Criada”
  4. Bertrand Bonello, por “Nocturama”
  5. Benny Safdie e Josh Safdie, por “Bom Comportamento”
  6. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar”
  7. Kenneth Lonergan, por “Manchester à Beira-Mar”
  8. Kelly Reichardt, por “Certas Mulheres”
  9. David Mackenzie, por “A Qualquer Custo”
  10. Kogonada, por “Columbus”

Comentário

Minha lista de diretores de 2017 valorizou aqueles que realmente fizeram a diferença por detrás das câmeras. Apesar dos altos e baixos, Darren Aronofsky é um cineasta apaixonado pelo o que faz, ousado nas experimentações e provocador nas temáticas de seus filmes. Ame ou odeie, mãe! é obrigatório ser conferido. Damien Chazelle permitiu que redescobrisse dentro do cinema, aquilo me fez amá-lo no princípio: de sonhar e fazer parte de uma nação de sonhadores inveterados. Bertrand Bonello fez o impossível e retratou uma geração e seu vazio por meio do poder da ressignificação de valores.

A cada novo filme, Chan-wook Park se supera. A Criada é repleto de estética deslumbrante e planos memoráveis para deixar qualquer cinéfilo fetichista louco. Os irmãos Safdie ressuscitaram o vigor e intensidade da Velha Hollywood, com um filme que se recusa a parar. Barry Jenkins mostra que se pode fazer Kar-Wai, de forma econômica e complexa. Kenneth Lonergan utiliza seu talento dramaturgo para criar um retrato sensível da dor da perda. Kelly Richardt revela o machismo através do silêncio e olhares de suas heroínas em Certa Mulheres. David Mackenzie esculpiu seu faroeste moderno dentro do cinema americano de qualidade. E nem parece que Columbus é o primeiro filme de Kogonada: que trabalho vigoroso nas imagens, um verdadeiro esteta na construção das falas, do espaço e tempo, é a revelação do ano.

Menções honrosas: James Gray por Z – A Cidade Perdida; François Ozon por Frantz; Christopher Nolan, por Dunkirk, M.Night Shyamalan por Fragmentado.


Diego Bauer

  1. Benny Safdie e Josh Safdie, por “Bom Comportamento”
  2. Hong Sang-soo, por “Na Praia À Noite Sozinha”
  3. Asghar Farhadi, por “O Apartamento”
  4. Kenneth Lonergan, por “Manchester À Beira-Mar”
  5. Maren Ade, por “Toni Erdmann”
  6. Jim Jarsmusch, por “Paterson”
  7. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  8. Danny Boyle, por “T2 Trainspotting”
  9. João Pedro Rodrigues, por “O Ornitólogo”
  10. Marcelo Caetano, por “Corpo Elétrico”

Comentário

Desde a direção que se manifesta de maneira mais evidente, com uso de câmera e montagem mais destacados, até ao estilo mais cadenciado e sóbrio, preocupando-se mais na construção narrativa, 2017 foi um ano de direções realmente extraordinárias. Os irmãos Safdie com seu estilo frenético, cores, trilha e planos fechados no excelente Robert Pattinson fizeram um trabalho grandioso, que contrasta muito bem com o domínio completo que Sang-soo possui da narrativa, da condução dos diálogos, e o uso da câmera simples, mas que esconde segredos. Farhadi e Lonergan criam situações detalhadamente orquestradas para estraçalhar em pedacinhos os seus personagens desesperançosos, enquanto Ade demonstra um senso de humor estranho e irresistível, na melhor provocação de 2017, Toni Erdmann.



Gabriel Oliveira

  1. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar”
  2. Kenneth Lonergan, por “Manchester à Beira-Mar”
  3. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049″
  4. Pablo Larraín, por “Jackie”
  5. Jordan Peele, por “Corra!”
  6. Darren Aronofsky, por “mãe!”
  7. Julia Ducournau, por “Grave”
  8. Daniel Rezende, por “Bingo: O Rei das Manhãs”
  9. Damien Chazelle, por “La La Land – Cantando Estações”
  10. Rian Johnson, por “Star Wars – Episódio VIII: Os Últimos Jedi”

Comentário

Projetos ambiciosos, ambientações muito bem executadas e propostas diferentes: Barry Jenkins e Kenneth Lonergan assumem filmes que contam histórias bem pessoais com abordagens diferentes, ambas bem-sucedidas. Villeneuve mais uma vez alia talento narrativo e estético fazendo de Blade Runner 2049 a sequência que o mundo merecia, e Pablo Larraín acerta no tom solene, porém também fragmentado de Jackie. Aronofsky quase se perde no seu próprio apocalipse, mas merece pontos pelos riscos assumidos, Ducournau faz de uma história de autodescoberta um belo e metafórico conto de terror, Daniel Rezende passeia por ângulos inusitados em Bingo e, embora não tenha sido um Whiplash, Chazelle tem sua dose de bons momentos em La La Land.



Henrique Filho

  1. Darren Aronofsky, por “mãe!”
  2. Dennis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  3. Rian Johnson, por “Star Wars – Os Últimos Jedi”
  4. Jordan Peele, por “Corra!”
  5. Edgar Wright, por “Em Ritmo de Fuga”
  6. Park Chan-Wook, por “A Criada”
  7. Patty Jenkins, por “Mulher-Maravilha”
  8. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar”
  9. Ben e Josh Safdie, por “Bom Comportamento”
  10. Mel Gibson, por “Até o Último Homem”

Comentário

Nada mais natural, melhor filme e diretor seguirem juntos, bem nem sempre é assim nas premiações, mas na minha lista deu dobradinha nos três primeiros lugares. Que Darren continue desafiador, nunca perca a coragem e continue entregando trabalhos como “Mãe!”

Que Villeneuve continue sua filmografia perfeita e toda sorte do mundo pro Sr.Johnson e seu próximo projeto com “Star Wars”. Sobre Jordan Peele, o rapaz não só foi bem sucedido em sua mensagem com “Corra”, mas também com a mistura de gêneros. Edgar Wright dirige e entrega seu melhor filme até então e Park Chan-Wook continua a deixar seu público boquiaberto.

Patty Jenkins fincou a bandeira da “Mulher-Maravilha”, e foi merecidamente um dos mais bem sucedidos do ano. Apesar do mico do Oscar, Barry Jenkins foi merecidamente premiado com “Moonlight”. Ben e Josh Safdie entregam um dos melhores thrillers do ano, e uma atuação surtada de Robert Pattinson. E pra terminar Mel Gibson dirige um dos melhores filmes de guerra dos últimos anos, quem é “Dunkirk” perto de “Até o Último Homem”? Guerra é suja, feia, nojenta e cheio de pedaços de corpos e não apenas barulhenta.



Ivanildo Pereira

  1. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  2. Jim Jarmusch, por “Paterson”
  3. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar”
  4. Park Chan-wook, por “A Criada”
  5. Martin Scorsese, por “Silêncio”
  6. Daniel Rezende, por “Bingo: O Rei das Manhãs”
  7. James Grey, por “Z: A Cidade Perdida”
  8. Kelly Reichardt, por “Certas Mulheres”
  9. Ken Loach, por “Eu, Daniel Blake”
  10. Sofia Coppola, por “Um Estranho que Nós Amamos”

Comentário

Para mim, os grandes cineastas do ano foram aqueles que ousaram. Seja no enfoque altamente pessoal, como nos trabalhos de Jenkins e Jarmusch; seja na visão ambiciosa, como as de Scorsese e Grey; seja na ousadia temática, como aconteceu com Coppola e Chan-wook; seja na vontade de expor um problema social com uma visão cortante, no caso de Loach… Todos estes cineastas demonstraram uma vontade de ir contra a corrente e de fazer coisas novas. As sensações de novidade e frescor também ficaram evidentes nos filmes de Rezende e Reichardt, dois nomes para acompanhar com atenção. E talvez combinando tudo isso, Villeneuve exibiu a ousadia máxima: realizou a continuação de um verdadeiro clássico do cinema e conseguiu a façanha de criar um filme, no mínimo, tão bom quanto o original.



Lucas Jardim

  1. Dorota Kobiela e Hugh Welchman, por “Com Amor, Van Gogh”
  2. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  3. Makoto Shinkai, por “Your Name”
  4. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar”
  5. Kenneth Lonergan, por “Manchester à Beira-Mar”
  6. Park Chan-Wook, por “A Criada”
  7. Daniel Rezende, por “Bingo – O Rei das Manhãs”
  8. Jordan Peele, por “Corra!”
  9. Rian Johnson, por “Star Wars: Os Últimos Jedi”
  10. Darren Aronofsky, “mãe!”

Comentário

Dorota Kobiela e Hugh Welchman foram responsáveis por um marco histórico em 2017: lançaram o primeiro filme totalmente feito com pinturas a óleo. “Com Amor, Van Gogh” é um delírio visual sem precedentes e merecedor de louros. Ainda que com equipamentos mais tradicionais, Denis Villeneuve, Makoto Shinkai e Park Chan-Wook também entregaram obras de incrível beleza plástica que pedem para ser revistas à exaustão. Também dignos de nota foram Barry Jenkins, Kenneth Lonergan e Daniel Rezende, que dirigiram filmes focados em singelos personagens e emocionaram o público.



Natasha Moura

  1. Ildiko Enyedi, por “Corpo e Alma”
  2. Carla Simón, por “Verão 1993”
  3. Jim Jarmusch, por “Paterson”
  4. Park Chan-Wook, por “A Criada”
  5. Ken Loach, por “Eu, Daniel Blake”
  6. Sebastián Lelio, por “Uma Mulher Fantástica”
  7. Joachim Trier, por “Thelma”
  8. Maren Ade, por “Toni Erdmann”
  9. Patty Jenkins, por “Mulher-Maravilha”
  10. Jordan Peele, por “Corra!”

Comentário

O trabalho feito pela diretora húngara no excelente “Corpo e Alma”, surpreende e marca sua trajetória com o que pode ser o filme da sua carreira. A estreante Carla Simón faz seu debute mostrando a que veio com uma direção que mantém a tradição de qualidade dos realizadores espanhóis. Jim Jarmusch, Park Chan-wook e Ken Loach reafirmam o porquê são grandes nomes do cinema mundial. O chileno percorre com sensibilidade uma das obras mais fortes do ano, enquanto Maren Ade sustenta com maestria o senso de humor peculiar e a narrativa bizarra de “Toni Erdmann”. Patty Jenkins merece a posição não somente por garantir alívio à DC e pela habilidade empregada, como pela importância que a posição ocupada pela diretora representa para as mulheres em Hollywood. Por fim, Trier e Peele concebem com originalidade filmes em um gênero atolado em fiascos.


Martin ScorsesePâmela Eurídice

  1. Martin Scorsese, por “Silêncio”
  2. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  3. Edgar Wright, por “Em Ritmo de Fuga”
  4. Damien Chazelle, por “La La Land”
  5. Maren Ade, por “Toni Erdmann”
  6. Patty Jenkins, por “Mulher Maravilha”
  7. Jordan Peele, por “Corra!”
  8. Park Chan-wook, por “A Criada”
  9. Laís Bodanzky, por “Como Nossos Pais”
  10. Carla Simón, por “Verão 1993”

Comentário

Scorsese foi ignorado nas premiações do ano, mas Silêncio é um dos grandes filmes de 2017 e tudo isso graças ao trabalho de seu diretor que soube manejar com destreza um conteúdo delicado e complexo. Ver os rumos da carreira de Villeneuve é sempre um prazer. Não é qualquer diretor que assume uma continuação após 35 anos do primeiro filme e consegue entregar uma obra tão boa quanto a original.

Chazelle fez uma homenagem aos grandes musicais, bem administrado, bem executado. Wright brincou com o gênero de ação incrementando seu elemento favorito: a cultura pop e não é que deu super certo? Por falar em brincadeira, Chan-wook brincou no tempo e surpreendeu assim como Jordan Preele em sua estréia. Mas quero chamar atenção para as mulheres na direção, Jenkins conseguiu dar um suspiro de esperança ao universo da DC, Simón entregou uma história singela e que precisa ser discutida no cinema como reflexo da sociedade. Quanto a Ade e Bondasky ficou um pouco do retrato da relação pai e filha, no primeiro caso de forma cômica, no segundo, um drama com retoques feministas. Todos bem executados e mostrando como a sensibilidade feminina faz diferença na direção.


Rebeca Almeida

  1. Jordan Peele, por “Corra!”
  2. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar”
  3. Selton Mello, por “O Filme da Minha Vida”
  4. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  5. Petra Volpe, por “Mulheres Divinas”
  6. Darren Aronofsky, por “mother!”
  7. M. Night Shyamalan, por “Fragmentado”
  8. Patty Jenkins, por “Mulher Maravilha”
  9. James Mangold, por “Logan”
  10. Sofia Coppola, por “O Estranho que Nós Amamos”

Comentário

As referências psicológicas e o humor ácido de Jordan Peele se destacam ao atribuir um caráter dinâmico e igualmente urgente ao que Barry Jekins adota em “Moonlight”. Fechando o top 3, Selton Mello acerta com a ótica delicada e sensível que atribui ao seu filme. Villeneuve e Mangold cumprem o trabalho de relembrar os icônicos Deckard e Wolverine, nomes que não atrapalham seus respectivos trabalhos, ambos excelentes e originais mesmo fazendo parte de sequências tão conhecidas.

Seja Petra por sua importância, Patty por seu alcance ou Sofia por seu reconhecimento, essas três diretoras atribuíram excelência e refinamento para suas obras ao considerarem a palavra protagonistas (no plural) seu eixo principal. Os notórios Aronofsky e Shyamalan também não decepcionam ao retornarem para o gênero do terror psicológico, apresentando filmes que, além de intrigar, também carregam consigo conceitos e significações bem elaboradas.



Susy Freitas

  1. Denis Villeneuve, por “Blade Runner 2049”
  2. Barry Jenkins, por “Moonlight – Sob a Luz do Luar”
  3. James Mangold, por “Logan”
  4. Hong Sang-Soo, por “Na praia à noite sozinha”
  5. Bennie e Josh Safdie, por “Bom comportamento”
  6. Maren Ade, por “Toni Erdmann”
  7. Jordan Peele, por “Corra!”
  8. M. Night Shyamalan, por “Fragmentado”
  9. Jim Jarmusch, por “Paterson”
  10. Edgar Wright, por “Em Ritmo de Fuga”

Comentário

Que o excelente Barry Jenkins (Moonlight) me desculpe, mas a direção de Denis Villeneuve eclipsou todas as falhas de “Blade Runner 2049”. Outra proeza foi a complexidade impressa por James Mangold, M. Night Shyamalan e Jordam Peele a “Logan”, “Fragmentado” e “Corra!”, assim como a delicadeza marcante de Hong Sang-Soo e Jim Jarmusch em “Na praia à noite sozinha” e “Paterson”. Já Bennie e Josh Safdie (Bom comportamento) e Maren Ade (Toni Erdmann) se destacaram pelas nuances dadas ao trabalho com as personagens, enquanto que Edgar Wright (Baby driver) mostrou como trazer, no mesmo balaio, diversão, apoteose e domínio de linguagem fílmica.


COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2017.

Para cada lista, fizemos a pontuação semelhante à da Fórmula 1:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!