8. Harry Potter e a Câmara Secreta (2002)

O filme mais longo da série é também o mais chato. O respeito excessivo de Chris Columbus ao livro torna o ritmo arrastado e repleto de momentos desnecessários.


7. Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001)

O primeiro filme se beneficia por abrir a série e nos encantar com todo aquele mundo mágico. Chris Columbus, porém, estica demais o longa e a ausência de um bom vilão acaba deixando uma sensação de que faltou algo para uma obra completa.


6. Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)

Alguns aspectos tornam O Enigma do Príncipe um filme agradável visualmente. Yates prova ser um ótimo diretor de atores e ajuda a acompanhar o processo de maturação dos personagens já iniciado no filme anterior. O diretor toma cuidados para explorar a relação de Potter com seus dois amigos e, também, com o seu mentor, Dumbledore; visto que esses laços são fundamentais à trama que se constrói em torno do crescimento dos heróis. O filme também se consolida por evocar um tom de suspense à obra: os corredores ensolarados dos filmes anteriores são substituídos por uma frieza que exalta os elementos góticos da arquitetura de Hogwarts e a vivência acadêmica cede maior espaço à reflexão. É sutil, mas incisiva a maneira como Yates coloca que o perigo é crescente na outrora supersegura Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e chega a ser sentido no mundo dos trouxas. O que torna O Enigma do Príncipe o sexto lugar da lista é que sua construção se dá mais como o primeiro ato de uma trilogia de desfecho da franquia do que um capítulo a ser conferido isoladamente. Além disso, é um dos filmes que exige certo conhecimento prévio da saga – e aqui se inclui a parte literária também.


5. Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007)

“A Ordem da Fênix” é um capítulo do meio, de preparação para o que vem depois, mas o faz de forma sólida, e de quebra apresenta um grande momento dramático e uma das melhores personagens (e atuações) da saga, a Dolores Umbridge vivida por Imelda Staunton.


4. Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005)

Há quem não goste do filme por diferenças em relação ao livro. Independente disso, “O Cálice de Fogo” é uma ótima diversão com boas cenas de ação ao colocar uma competição entre escolas de magia. Ótimo passatempo.

Alan Rickman como Severo Snape

3. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II (2011)

Concluindo a saga de maneira apoteótica, Harry Potter eleva o drama de seus predecessores em todos os níveis. Mortes esperadas, confrontos épicos e, em um dos momentos mais marcantes desta (e de qualquer) saga cinematográfica, o tour de force de Alan Rickman (já saudoso) na cena em que aprendemos as mais duras verdades da vida do icônico Professor Snape. Ainda que não o melhor dos oito filmes, uma conclusão mais do que satisfatória.


2. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)

O filme que mudou a chave da série: Harry Potter deixa o tom mais infantil e adota um perfil mais sombrio. Nada melhor que um diretor como Alfonso Cuáron para dar essa alteração na personalidade da saga.

1. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I (2010)

Um road movie com bruxos: a divisão de “As Relíquias da Morte” em duas partes, dedicando a última à batalha final, acabou sendo a oportunidade de se fazer um trabalho diferente dentro da franquia Harry Potter. Não mais confinado às paredes de Hogwarts, David Yates investe principalmente na relação entre os três protagonistas, aliando cenas de ação e despedidas trágicas a belos momentos de introspecção e intimidade, raros numa série como essa, como a dança entre Harry e Hermione. Curiosamente, inaugurou a moda de dividir últimos filmes em duas partes, mas, até agora, foi o blockbuster que melhor dominou essa decisão.

com apoio de Gabriel Oliveira, Lucas Jardim, Ivanildo Pereira e Pâmela Eurídice