O cinema brasileiro está em luto. Responsável por clássicos como “Pixote” e “O Beijo da Mulher-Aranha”, Hector Babenco morreu, na noite desta quarta-feira (14), aos 70 anos de idade. Ele sofreu uma parada cardíaca no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. No dia anterior, o cineasta passara por um procedimento cirúrgico. As informações foram confirmadas por Denise Winther, produtora da HB Filmes.

Argentino naturalizado brasileiro, Hector Babenco realizou o primeiro longa-metragem no país em 1975 com “O Rei da Noite”, tendo ao lado Paulo José e Marilia Pêra. Nos anos seguintes, o diretor fez dois marcos do cinema nacional: “Lúcio Flávio, o passageiro da agonia” (1977) e “Pixote, a lei do mais fraco” (1982).

Babenco foi indicado ao Oscar de Melhor Diretor em 1986 pelo trabalho realizado em “O Beijo da Mulher-Aranha”. O elenco da produção contava com nomes como Sônia Braga e William Hurt. Outros trabalhos foram “Ironweed” e “Brincando nos Campos do Senhor”. Em 2003, obteve o maior sucesso comercial da carreira com “Carandiru”. O último longa lançado comercialmente foi “Meu Amigo Hindu”, com William Dafoe e Maria Fernanda Cândido.

Renildo Rodrigues prestou uma homenagem à carreira de Hector Babenco com uma análise apurada na seção Filmografia. Leia e entenda o porquê do diretor ser considerado um dos principais nomes do cinema brasileiro de todos os tempos.