O cinema mundial perdeu, neste domingo (9), o mestre polonês Andrzej Wajda. Com problemas de saúde nos últimos anos, o diretor estava internado há alguns dias e acabou falecendo vítima de uma insuficiência pulmonar, segundo o amigo e colega de profissão, Jacek Bromski. As informações são do site The Hollywood Reporter.

A morte de Wajda, que deixa uma grande série de filmes célebres inspirados na história turbulenta de seu país nos anos 80, foi anunciada pelo jornal “Gazeta Wyborcza” e pela rede de TV N24. Um amigo da família confirmou a morte do cineasta à agência France Presse.

A obra de Wajda inclui clássicos como “O homem de mármore” (1977), uma crítica à Polônia comunista, seguida três anos depois por “O homem de ferro” (1981), que conta a história do Solidariedade, o primeiro sindicato independente do bloco comunista.

Wajda nasceu em 6 de março de 1926 em Suwalki. Formou-se na Academia de Belas-Artes de Cracóvia e na Escola Nacional de Cinema e Teatro de Lodz. Começou a se dedicar ao cinema após fracassar no plano de ser militar.

Era membro honorário da União de Artistas e Designers Poloneses (ZPAP) e foi presidente da Associação de Cinema Polonesa. Também era membro da Academia Francesa de Belas Artes, cargo que passou a ocupar em 1997 depois da morte de Federico Fellini.

Wajda também se envolveu na política. Foi senador da Polônia entre 1989 e 1991 e do Conselho Presidencial para a Cultura entre 1992 e 1994.

com informações do G1