É uma verdade incontestável o fato de que hoje em dia se um filme fizer sucesso de público, o estúdio automaticamente começa a planejar mais duas continuações, independente do que acontecer. E a saga de Meu Malvado Favorito é um dos principais exemplos disso.
O primeiro episódio, lançado em 2010, causou certo espanto em mim quando fez um grandioso sucesso de bilheteria no mundo inteiro, pois é um filme de narrativa pobre, com um roteiro pouco preocupado em agregar elementos que dessem mais matizes para os seus personagens, e ainda arremata um final piegas, óbvio e previsível.
E mesmo com as sempre excelentes inserções dos ótimos Minions (aquelas criaturinhas amarelas), que constroem momentos verdadeiramente engraçados, fica muito difícil dizer que o saldo final é positivo.
E parece que temos uma continuação que assume os defeitos e acertos do primeiro filme de maneira muito semelhante, embora tenha elementos que o tornem ainda menos interessante.
Depois dos acontecimentos do primeiro filme, Gru (Steve Carell) vive uma vida tranquila com as suas três “filhas”. Até que ele recebe a visita de Lucy (Kristen Wiig), uma agente da Liga Anti-Vilão, que faz uma proposta para que Gru ajude a tal empresa a descobrir quem é o responsável por uma série de acontecimentos estranhos em vários lugares do mundo. Portanto, Gru, Lucy e os Minions vão em busca da verdade para descobrir quem está por trás de tudo isso.
Como se pode ver, a trama do filme é bastante fraca e sem nenhum atrativo muito diferente, mas isso se torna ainda mais grave devido a forma como tudo é desenvolvido. Se o roteiro de Ken Daurio e Cinco Paul é fraco, a direção de Pierre Coffin e Chris Renaud não é nenhum pouco melhor, fazendo com que a união desses dois elementos seja um casamento desastroso.
A tal trama é atravancada, demora muito pra andar e, quando o faz, acontece de maneira desinteressante, sem criatividade, escolhendo resoluções preguiçosas e aborrecidas. E sempre é entrecortada por piadas previsíveis e executadas de maneira exagerada, além do fato de existirem subtramas completamente desnecessárias que não levam o filme a lugar nenhum.
Como exemplo, posso citar as resoluções das cenas em que Gru e Lucy entram escondidos no restaurante de Eduardo (Benjamin Bratt), ou quando os dois tentam entrar na loja de um comerciante escondidos em latas de lixo, ou ainda mais tarde na festa de Eduardo. Tais situações são resolvidas de maneira abrupta, na marra. Ainda temos que acompanhar o suposto primeiro amor da irmã mais velha e a busca por uma namorada para Gru, como naquela pavorosa cena em que ele está jantando com uma periguete, momentos chatíssimos.
Ou seja, a trama já não é grande coisa, e quando é entrecortada por parênteses enormes como é o caso, quando tenta voltar a contar a “história” já se passou muito tempo, já tinha até esquecido onde tinha parado.
Além disso, as piadas são muito fracas, ora investindo em um humor físico besta e sem um pingo de desenvoltura, sem nenhum interesse em ter desenvolvido uma técnica inteligente que auxilie tais momentos, ou força a barra de maneira vergonhosa quando, por exemplo, cria um personagem com o nome de Silas Bundovski, ou ainda quando grita as piadas, sublinhando os motes com falsetes e caretas, como faz o personagem de Lucy o filme inteiro.
Outro problema é que o filme possui falhas nas construções de alguns personagens. A maior de todas, obviamente, é a de Gru. Se no primeiro filme o personagem passava por uma transformação piegas e forçada, no segundo a sua suposta vilania sequer aparece. É um malvado que de malvado não tem nada, tornou-se um mocinho, um mocinho bonitinho, atencioso, que quer que o bem vença, e que ama as suas filhinhas com todo o coração. Até a sua suposta rabugice é colocada de lado, compondo um personagem que não é sequer um anti-herói, mas sim o good guy com todas as suas incontestáveis qualidades.
Já o outro personagem refere-se uma questão de caráter dos realizadores, pois envolve Agnes (Elsie Fischer), a filha mais nova de Gru. É nítido o oportunismo dos criadores do papel em fazer o personagem fofinho e bonitinho, com a voz fininha, com comentários engraçadinhos, que é muito espertinha, e se mostra envergonhadinha num final emocionantezinho. Aqui há uma nítida apelação dos realizadores, um jogo baixo, criando um papel que, por ser tão descaradamente aproveitador irrita e não cativa (embora eu tenha total consciência de que a maioria das pessoas não concorda comigo nesse ponto).
Mas, mas, mas… o filme acerta em cheio em todas as cenas que envolvem a presença dos Minions. Acredito que eles estão entre os melhores personagens criados pelo cinema de animação em sua história. Como é bom ver uma coisa genuinamente engraçada em um trabalho, mesmo que num filme tão irregular.
Os Minions são personagens tão bons que chega a ser surpreendente que as mesmas pessoas que criaram situações tão pobres e previsíveis conseguiram dar vida a uma coisa tão criativa e engraçada. As inserções desses seres dentro da história ofuscam todo o resto, tornando tudo menos interessante de ver. Confesso que sempre me frustrava quando eles saiam de cena, e ficava louco pra que voltassem. A cena em que eles se vestem de Village People é memorável.
Somando-se isso o fato de que novamente temos um desfecho previsível e piegas, digno de comédia romântica ruim, e que a dublagem brasileira chama muito a atenção pra si (tinha horas que era o Leandro Hassum e o Sidney Magal em cena, não os seus personagens), fica novamente difícil dizer que o saldo é positivo. Mas, devido às muitas risadas que dei acompanhando a saga desses bichinhos amarelos, acredito que devo ter uma consideração um pouco maior ao filme, pois eles merecem.
Falar (criticar) é muito fácil, quero ver ir lá e fazer… sua vida deve ser muito chata, você é extremamente amargurado e não precisa ser “crítico” nem psicólogo para entender isso.
Cara.. Vc deve ser um daqueles garotos frustados na infância que só assistiram filminho com bonequinhos de pano, né??? Acho que só vc que não deu risada nesse filme… 5,0 a nota do filme????
Não vi uma pessoa se quer no cinema que falou mal do filme. Uma mãe que estava na poltrona da frente disse quando estava saindo “Valeu a pena, gostei muito”
Então cara, reavalie seu conceito sobre o que é filme bom e bem feito!! Seu senso de humor está prejudicado, procure auxílio!!!!!
Virgem…
Se vc quer emoção,drama,comédia,ação.Vá para a porta do Congresso Nacional no dia de votação do aumento do salário minímo.Aí vc vai ver como encontrar tudo isso em um só lugar.Mas respeito sua liberdade de expressão.Todo mundo tem um trauma a esconder.Chega de quererem achar tanta explicação para tudo,se nem sabemos quem veio primeiro a galinha ou o ovo?Vamos nos divertir,fui e gostei muito,vá outra vez assistir,pode mudar sua opinião,agora vá e leve crianças,depois entreviste elas.
análise que são de nossos críticos caboclos
sabe em que momento da sua critica você deixa provado que não sabe nem o que está falando? Quando fala da vilania de Gru. Acho que você não entendeu nem mesmo o primeiro filme. O ponto é exatamente ELE NÃO SER UM VILÃO, ele era apenas uma pessoa carente, mas queria dar uma de vilão pra chamar atenção.
Desculpa, sei que opinião é individual mas vendo as coisas sem sentido que você diz, a sua perde toda credibilidade.
Olha, eu até respeito que cada um tem um gosto, e não gosto de xingar ninguem, muito menos desrespeitar sua opinião, mas isso que você escreveu não faz nenhum sentido, não concordo de jeito nenhum com você. Por favor, se liga, isso não precisa ser um filme com ação e tudo mais, é um filme de criança. Até agora não vi ninguém criticar esse filme de ruim, pode sair perguntando na rua se a pessoa ja assistiu e se ela gostou, eu fiz isso, a maioria disse um texto inteeeeeiro, elogiando o filme. Até o meu professor de Lingua Portuguesa, que levou os seus filhos para assistir o elogiou, e olha que ele teve uma infância muiito frustrada.
Enfim, se quer ação e coisa séria, vai assistir o Cavaleiro Solitário, é bem mais a sua cara.
Aliás você não nada melhor pra fazer do que xingar filmes de criança? Admito, eu posso até ter 10 anos mas, não é desculpa pra eu gostar do filme so por isso, meus comentários são bem sérios e tenho certeza que o pessoal concorda comigo.
Pelo seu bem, revise seu conceito sobre o filme, é bem legal e eu adorei
Primeiro, que é engraçado e tem um pouco de aventura, eu adorei, e no final tem até romance, Quero a continuação.
Beijos, espero sua proxima critica.
Realmente você deve viver uma vida muito chata, e não entendeu simplesmente nada do filme, só está querendo causar, por fazer uma crítica negativa desse filme. Não teve uma infância das boas pelo visto. Pra mim, o filme foi mais do que ótimo, dei risada o filme todo. Vi com minha mãe e meu namorado, ambos amaram o filme, assim como todos que sairam da sala de cinema comentando 😉
vê o filme pelo menos antes de fazer uma critica, ai assim vc vai fazer uma critica.
Concordei com tudo que você disse! Apenas discordei quanto à opinião sobre o primeiro episódio: eu gostei muitíssimo. Essa continuação decepcionou demais e é uma ofensa à qualidade do filme número um.
Olha meu amigo ,nem ia perder meu tempo em escrever essa palavras a vc ,por vc não as merece-las mesmo. Criticar o trb dos outros é muito fácil . Posta para nós ai um trabalho seu ,digo trabalho mesmo ,para que possamos avaliar seu desempenho com um construtor e não destruidor do valores alheios .
Cara essa é a coisa mais ridicula que eu já escutei!Esse pra mim foi um dos melhores filmes que eu já assisti,você acha a agnes irritante e não cativante hahahahaha na boa criticos são um saco só sabem reclamar das coisas legais eu NUNCA ouvi nem vi ninguem falar mal de Meu Malvado Favorito 1 ou 2 realmente você não deve ter tido infancia porque se você quer uma opnião de verdade leve uma criança e pergunte se ela gostou porque apesar de muuuuitos adultos e adolecentes gostarem e assistirem as crianças são o publico alvo e eu tenho certeza de que elas ficaram bem satisfeitas com o filme!