A cobiçada categoria de Melhor Montagem fica com “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”. 

Dar coesão ao complicado conceito de multiversos com grandes sequências de ação sem ainda esquecer o drama familiar no meio de tudo isso era a pergunta de um milhão de dólares para o editor-chefe Paul Rogers.  

Para tanto, ele afirma que cada momento foi tratado como algo único sem estabelecer alguma marca de transição entre eles, estabelecendo assim a linguagem do filme. 

Desta forma, ele coordenava a equipe enquanto tinha um plano geral para onde tudo fluía. Rogers também declarou em entrevista que permitia à equipe experimentar combinações capazes de montá-la como ora fosse uma comédia ou um drama ou uma sequência de ação. Segundo ele, isso ajudou a dar andamentos nada convencionais ao filme. 

Tudo isso feito durante o confinamento no período mais grave da pandemia da Covid-19. O resultado foi o amplo domínio na categoria na temporada ao vencer o prêmio do sindicato, o Critics Choice e o Bafta.