“1917” conquista o Oscar de Melhores Efeitos Visuais. Essa era uma das categorias mais difíceis do Oscar 2020, afinal, tinha competidores com grandes trabalhos como “O Irlandês”, “Vingadores: Ultimato” e “O Rei Leão”. O filme do Sam Mendes se fortaleceu bastante com o prêmio conquistado no Bafta no último domingo.
Muitos dos efeitos visuais de “1917” servem para esconder os pequenos cortes de um plano-sequência para outro. Afinal, os personagens passam por vários cenários, de diferentes aspectos e diferentes escalas, gravados em locações abertas ou cenários fechados. Isso fica mais claro na queda do personagem do George McKay em um rio em que a equipe de efeitos busca dar uma sensação de continuidade mesmo que ali tenha ocorrido um corte.
Segundo um especialista, são chamados de efeitos visuais invisíveis, pois, tentam dar uma impressão de que nada do que estamos vendo em tela foi alterado digitalmente.
De qualquer modo, acho que os efeitos de “O Rei Leão” são impressionantes e, por mais que deteste o filme, não dá para negar o grau de realismo que os caras conseguiram atingir. Tem momentos que a gente parece estar vendo um documentário. Por isso, para mim, esse do Oscar “1917” é um tanto injusto.