Manaus vai ganhar um novo local artístico em breve: a editora Lendari e a Casa Literária preparam a abertura de um espaço cultural no Edifício Cidade de Manaus, 620, localizada na Avenida Eduardo Ribeiro. O coordenador do projeto, Mário Bentes, lançou, no início de março, um crowdfunding com intuito de conseguir verba estimada em R$ 3000 para a reforma do espaço. A previsão é que a inauguração aconteça entre o fim de abril e início de maio.

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“A proposta do espaço é servir tanto de escritório das duas editoras quanto de livraria conceitual, café e um ponto de encontro entre amantes de livros e outras correntes culturais. Queremos usar o local para promover saraus, exposições, encontros, lançamentos, entre outras iniciativas”, declarou Mário Bentes.

Para quem participar do crowdfunding, há uma série de benefícios. “As recompensas são proporcionais ao valor contribuído, que variam desde o agradecimento que será adesivado em uma das paredes (R$ 15), livros (R$ 25, R$ 45 ou R$ 65), matrícula em cursos de formação de autores (R$ 115), participação no projeto Poeresia, da Casa Literária (R$ 250), cartão vitalício de descontos (R$ 500), além do sorteio de um iPhone 7 entre as duas últimas (e mais elevadas) contribuições. Algo legal do financiamento coletivo é que as recompensas são cumulativas à medida que aumentam os valores das contribuições: o que você ganha na menor recompensa também está incluso nas demais, até a última. Ou seja: neste caso, são sete opções de colaboração; e a última inclui as recompensas de todas as demais acumuladas”, afirma Mário Bentes.

O Cine Set é um dos parceiros do projeto assim como outros 12 iniciativas: Loja Biboca, House 137, Clube dos Quadrinheiros de Manaus (CQM), Coletivo X-Mao, Refúgio Antiquário, Floramor, Amazon Terrários, Mapingua Nerd, Circo Literário, 1 Minuto Nerd, Bravery Marketing, além do jornalista Rômulo Araújo.

“Manaus ainda depende demais de espaços culturais mantidos pelo poder público. Reconheço a importância histórica destes locais e o bem que fizeram e fazem pela cultura, mas é hora de uma cidade tão grande ter alternativas privadas ou coletivas para que o público possa explorar outras formas de apreciação cultural sem depender do Estado ou do Município”, opina Mário Bentes.