“Umma” é mais um filme de terror que segue o ritmo e a vibração dos filmes japoneses do início dos anos 2000, quando obras como “O Grito” e “O Chamado” reinventaram o terror com sustos e mais sustos. Com uma proposta de realizar um filme mais intimista, a diretora Iris K Shim chegou a dizer que “Umma” tem muito de sua própria vida. 

Na história, acompanhamos uma coreana vivendo nos Estados Unidos ao lado da filha com os conflitos de gerações e a quebra de grandes tabus em famílias conservadoras. Amanda (Sandra Oh) e sua filha (Fivel Stewart) levam uma vida tranquila em uma fazenda no interior. Quando o tio de Amanda vem da Coreia para trazer as cinzas de sua falecida mãe, coisas sobrenaturais começam a ocorrer. Logo, a protagonista percebe que está se tornando quem ela menos queria – a própria mãe.  

Inicialmente podemos perceber a ótima premissa de “Umma” em que se nota assuntos como a importância em preservar antigos costumes, relações entre mãe e filha, manipulação de uma mãe narcisista, traumas e superstições. As sutilezas de um ótimo roteiro, entretanto, isso perde pelas poucas emoções da trama.  

Vinda de uma carreira recheada de sucessos, Sandra Oh traz uma atuação apenas mediana, muito por conta de uma direção introspectiva. No fim das contas, “Umma” é uma obra com momentos de tensão tão previsíveis que se torna inocente, pacato e entediante.