Redescoberto após mais de 100 anos perdido, “Amazonas – O Maior Rio do Mundo” terá as primeiras exibições no Brasil em 2023. O filme de 54 minutos dirigido por Silvino Santos, pioneiro do audiovisual na Amazônia, será exibido a partir do dia 22 de novembro na Sala Grande Otelo da Cinemateca Brasileira, localizada no Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana. Em dezembro, a previsão é que a obra também seja mostrada na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

De acordo com o pesquisador Sávio Stoco, estudioso da vida e carreira de Silvino Santos, “Amazonas – O Maior Rio do Mundo” também será uma das atrações do Fest Cine Aruanda, em João Pessoa. A sessão de “Amazonas – O Maior Rio do Mundo” ocorre em 1º de dezembro e o debate no dia seguinte.

O documentário trata-se do até então desaparecido filme de Silvino Santos sobre o rio Amazonas, as regiões que percorre, seus afluentes, confluentes, sua flora, fauna, seus habitantes – incluindo algumas das primeiras imagens em movimento conhecidas do povo indígena Witoto – e sequências mais longas mostrando as indústrias extrativas da região: borracha, castanha-do-pará, madeira, pesca e até mesmo as penas de garça. A obra foi foi fruto de um trabalho de três anos do diretor.

Foto: Arquivo Národní filmový, Praga.

 

Segundo o The Guardian, o filme ainda traz close-ups de jacarés, onças e da flora tropical, imagens de rituais indígenas e sequências mais longas mostrando as indústrias extrativas da região como a borracha, castanha-do-pará, madeira e pesca. “O documentário mistura diferentes dimensões do documentário em uma narrativa muito agradável para o espectador”, disse Stoco em entrevista ao jornal britânico.

Ainda não há data prevista para a exibição de “Amazonas – O Maior Rio do Mundo” em Manaus.