O Amazonas terá dois representantes na 25ª Inffinito Film Festival, evento em formato híbrido com a missão de levar o cinema brasileiro aos EUA em 2021. “O Buraco”, de Zeudi Souza, e “Atordoado, Eu Permaneço Atento”, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos, disputam a mostra competitiva de curtas-metragens.
Terror psicológico sobre violência doméstica com duração estimada de 15 minutos, “O Buraco” acompanha a história de uma criança (Airton Guedes) que, através do buraco na parede do seu quarto, observa o drama e as violências que sua mãe (Jocê Mendes) sofre nas mãos do pai (Victor Kaleb). Aline Guedes e Daura Caroline completam o elenco do curta dirigido e roteirizado pelo próprio Zeudi Souza.
Já “Atordoado, Eu Permaneço Atento” apresenta o jornalista Dermi Azevedo que nunca parou de lutar pelos direitos humanos. Agora, três décadas após o fim da ditadura, assiste ao retorno das práticas daquela época.
O Inffinito Film Festival 2021
De Porto Rico ao Alasca, os filmes do Inffinito Film Festival serão exibidos através da www.inff.online – primeira plataforma internacional de streaming dedicada exclusivamente ao audiovisual brasileiro, lançada pela Inffinito no ano passado. Além das mostras online, com o avanço da vacinação e a flexibilização das regras de isolamento social nos Estados Unidos, quem estiver em Nova York e Miami poderá assistir presencialmente a exibições ao ar livre e shows.
Em Nova York, o público poderá assistir ao show do Dom Salvador Samba Jazz Sextet, no SummerStage do Central Park, na noite de abertura do festival, 4 de setembro.
Os filmes das mostras competitivas concorrem ao troféu Lente de Cristal nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Ator e Melhor Atriz. O Melhor Documentário tem uma premiação à parte. Presidido pela atriz Betty Faria, o júri de filmes de ficção é composto pela atriz Camila Morgado; o roteirista de cinema e artista plástico Luiz Dolino; Lorenna Montenegro, crítica de cinema, roteirista, curadora, jornalista cultural e produtora de conteúdo; John Maass, cineasta e advogado. Para a mostra competitiva de documentários, os jurados são a fotógrafa Maritza Caneca; o cineasta e ator Luciano Vidigal; Flavia Azeredo, professora de linguística, cultura e cinema; e Bianca De Felipes, produtora e distribuidora de filmes e séries. Os prêmios do voto popular são escolhidos pelo público nas categorias Melhor Filme de Ficção, Melhor Documentário e Melhor Curta-Metragem.
O Inffinito Film Festival realizou, ao longo das últimas décadas, eventos, mostras e festivais de cinema em cidades como Miami, Nova York, Londres, Vancouver, Roma, Milão, Frascati, Madri, Barcelona, Montevidéu, Buenos Aires, Canudos e Bogotá. Em 87 edições dos festivais, o circuito soma mais de 1200 filmes exibidos para um público de mais de 2 milhões de pessoas, criando assim uma forte relação com o consumidor do produto audiovisual brasileiro no exterior.
CONFIRA OS FILMES POR CATEGORIA
Mostra competitiva de ficção:
- Um Dia Qualquer , de Pedro Von Krüger
- A Queda , de Diego Rocha
- O Palestrante , de Marcelo Antunez
- Raia 4, de Emiliano Cunha
- Sertânia , de Geraldo Sarno
- Curral, de Marcelo Brennand
- King Kong en Assuncíon, de Camilo Cavalcante
- Madalena, de Madiano Marcheti
- Um Dia com Jeruza, de Viviane Ferreira
- Cemitério das Almas Perdidas, de Rodrigo Aragão
- A Mesma Parte de um Homem, de Ana Johamm
- De Perto Ela Não É Normal, de Cininha de Paula
Mostra competitiva de documentário:
- Extermínio, de Mirela Kruel
- Por Onde Anda Makunaima, de Rodrigo Séllos
- Ziraldo, Uma Obra que Pede Socorro, de Guga Dannemann
- Alvorada, de Ana Muylaerte e Lô Politi
- Chico Mario – A Melodia da Liberdade, de Silvio Tendler
- A Nossa Bandeira Jamais Será Vermelha , de Pablo Guelli
- Máquinas de Desejo, de Lucas Weglinski e Joaquim Castro
- A Mulher da Luz Própria, de Sinai Sganzerla
- Ana. Sem Título, de Lúcia Murat
- Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos, de Daniela Broitman
- Doidos de Pedra- O Paraiso Ameaçado, de Luiz Eduardo Ozório
- Reflexo do Lago, de Fernando Segtowick
- Glauber, Claro, de César Meneghetti
Mostra de curtas-metragens:
- O Buraco, de Zeudi Souza
- Vai Melhorar, de Pedro Fiuza
- Histórias de uma Cidade, de Felipe Nepomuceno
- Éter Godzilla, de André Alves Pinto
- Debaixo do Guarda-Chuva para Ser Resistência, de Vini Poffo
- 111+, de Ivaldo Correia
- Isabela, de Diego Lopes e Claudio Bitencourt
- Gado Marcado, de Estevan Muniz
- A Balada da Nobre Senhora, de Hsu Chien
- João Bosco e Aldir Blanc, de Pedro Pontes
- Janelas Pelo Mundo*, de Bia Oliveira
- Janelas Daqui, de Luciano Vidigal e Arthur Sherman
- O Sobrevivente, de Silvia Rocha
- A Lista, de Luciana de Oliveira
- Entre, de Luz Bárbara e Ana Carolina Marinho
- Alfazema, de Sabrina Fidalgo
- Adelaide Aqui não Há Segunda Vez para o Erro, de Anna Zêpa
- Antígona Pajubá, de Fabrício Boliveira
- Zero, de Sacha Bali
- Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos
- Nina Aprendendo a Andar de Bicicleta*, de Luísa Parnes
- Simples Assim*, de Luciana Bittencourt