Nós já vimos isso acontecer. Hollywood, como a humanidade, é cíclica. Numa indústria constantemente ameaçada pelo fato de que jamais vai ter a folga econômica de sua Era de Ouro, tudo o que você precisa para desencadear uma onda é um sucesso aparentemente vindo do nada que todos vão querer replicar à exaustão, exaurindo o formato.
Só no meu tempo de vida, eu já passei por duas dessas: a dos remakes de filmes de terror japoneses e a das séries de fantasia. A primeira foi desencadeada pelo sucesso que “O Chamado” (2002) obteve junto a um público maduro, que costumava ficar longe de produções de horror. A segunda pelo fenômeno que “O Senhor dos Anéis” e “Harry Potter” representaram na virada do milênio.
A mais nova delas é a das “sagas” infanto-juvenis, que engloba tanto produções mais açucaradas como “Crepúsculo” quanto distópicas como “Jogos Vorazes”. O mais novo filme a pegar carona nessa febre é este “A Quinta Onda”, cujo roteiro mostra os severos sinais de desgaste deste tipo de empreitada.
Em termos de estilo, “A Quinta Onda” se aproxima mais da distopia de “Jogos Vorazes”, ainda que não se passe em um futuro distante ou num modelo de sociedade radicalmente diferente do nosso. No entanto, temos sim uma mocinha dita independente e segura de si que faz o estilo pé na porta e soco na cara que está numa missão potencialmente suicida. Qualquer semelhança é mera coincidência, claro.
Na trama, que vê a protagonista Cassie (Chloe Grace-Moretz) lutar contra uma forma de vida alienígena que se infiltrou entre os terráqueos e busca eliminar a humanidade (eu sei, é novidade), tudo parece reciclado de outras sagas infanto-juvenis, como um trabalho porco de recorte e cole narrativo: temos um triângulo amoroso muito forçado entre Cassie, um menino com um coração de ouro que era sua paixonite na escola e um cara mais maduro e másculo que lhe ajuda na hora da porrada; temos o resgate de um parente como motivação da ação; entre outras coisas.
Ainda que o diretor de fotografia se esforce para entregar boas imagens (seu trabalho com o movimento e o posicionamento da câmera está entre as melhores coisas do longa), os efeitos especiais matam qualquer suspensão de descrença e provavelmente são os piores que eu vi desde “Elektra” (2003) em se tratando de produções desse porte.
O elenco até tenta, com variados graus de sucesso, lidar com o roteiro pedestre, que joga os protagonistas tão rápido em situações adversas que nós não temos tempo de nos importar com eles. A que se sai melhor é Grace-Moretz, que já provou seu talento em outras produções e está precisando ter as chances que Jennifer Lawrence tem.
Para complicar ainda mais a situação de “A Quinta Onda”, é impossível não notar a canastrice de um filme que glorifica (de pé) o poder das armas ser lançado em um momento tão delicado para os EUA nesse assunto, principalmente por seu público-alvo ser o adolescente, esse grande demográfico propenso a ser influenciado.
O longa parece um comercial de quase duas horas da indústria armamentícia, com armas sempre aparecendo em close up e seu funcionamento e operação é detalhado à exaustão. Uma das principais cenas entre Cassie e seu pai gira em torno de uma arma e ela associa sempre o artefato à sensação de segurança. Sério, de cada quinze falas de Cassie, uma é: “Cadê a minha arma?”.
Sem um pingo de criatividade e desprovido de qualquer bom senso, “A Quinta Onda” é a prova inconteste de que estas insípidas sagas infanta-juvenis já deram o que tinham que dar. Com o perdão do trocadilho, é de quinta categoria.
Acabou com todas a minhas expectativas. kkk
Cabô com a coragem de assistir, quem sabe em um domingo bem tedioso.
O filme é ruim mesmo, a única coisa que discordo é que a Chloé teve uma boa atuação nesse filme, para mim ela parecia tentar sensualizar em momentos que não cabiam, não se entregava à tenção apocalíptica, mordia o lábio e passava a mão no cabelo no lugar de sofrer e mostrar cansaço físico e psicológico que a cena pedia.
Concordo, para mim o filme foi uma 6° onda de catástrofes, tanto em atuações como história e enredo. #triste
Que filme ruim!! Assisti hoje! Se eu soubesse que era um daqueles típicos filmes adolescentes nem teria ido pro cinema. E o pioooor, tinha uma garota lá com uma maqueagem bem punk (o mundo pode acabar mas eu tô com maqueagem, tipo???). Kkkkk Horrível. O começo do filme até que deu pra engolir, mas aí quando começa aquele romance de quinta categoria não dá, não dá! Ashuahauaj
Vim aqui só pra ter certeza de que todo mundo tinha achado uma merda como eu.
Resumiu. Vou postar seu link. Além de eu pagar pra ver invasão alien e ter visto romance. A mocinha não tinha segurança, tinha armas. Todos os adolescentes estavam armados. Imaginei o Obama (e filhas) vendo esta obra prima.
A mistura de Independence Day e Alien, o Resgate, é até divertida, embora não seja brilhante. Pelo menos o filme deixa uma mensagem clara em relação à nossa impotência quanto aos elementos da natureza, dando, ainda, sinais proféticos quanto a doenças que poderiam comprometer a nossa existência como espécie (a exemplo do ébola e, mais perto de nós, brasileiros, os diversos calibres carregados pelo invencível Aedes Aegypti). Pensei muito nisso durante o filme. Então, não foi uma perda total.
Gostei do comentário
Segundo o físico teórico Stephen Hawking, ele tem a convicção certa de que a pior ameaça ao planeta Terra é o próprio ser humano, com tudo base em tudo que aconteceu e acontecerá. Então, induzir a culpa em aliens pela destruição do “nosso lar” é demagogia holliwoodiana capitalista, visando apenas arrecadar em bilheterias com remakers infindáveis sem nenhum conceito novo sobre vida alienigena inteligente e perigosa. Mas vai que “eles” se importem de vir aqui e mostar do que realmente são capazes para tomar esse planetinha azul (armas fisicas x armas mentais) ai que a ficção se torna realidade! Quem viver, verá.
Discordo totalmente quando ele diz que o filme “glorifica o poder das armas”. Aposto que ele disse isso porque tem uma cena na qual o coronel diz “Pessoas atiram, e não armas.” . Tem também uma cena em que o pai ensina a filha a usar uma pistola, e outra em que o cara ensina a menina a desarmar um agressor. O que essas cenas têm de “glorificar”? É porque os EUA é um país onde se tem uma mentalidade não pacifista, ao contrário do Brasil, onde “armas matam” e existem fraudes como campanha de desarmamento. O filme mostra simplesmente que armas servem de instrumentos, que podem ser usados para o bem ou para o mal.
concordo
O filme é bem do jeito que ele descreveu , umas das coisas que da pra perceber no filme é Cassie dizendo “Cadê minha arma?” O filme tem alguns momentos que mostra que vai valer a pena assistir até o final, mas depois que a protagonista entra no triângulo amoroso citado nessa crítica, estraga o filme, eles tiram ação para colocar algo que o público ( Juvenil principalmente ) já está acostumado, provavelmente sera indicado à framboesa de Ouro, mas será com essa recepção tão negativa o longa vai ter continuação e até trilogia como nos livros?
Concordo com você Lucas Jardim, criticou muito bem o filme, acresentando as partes ruins mas sem tirar as boas.
Gente isso é só um filme,é ficção científica,ou seja, é mentira..Pq vcs insistem eu querer comparar com a realidade?! Aliais o filme não tem nada de ruim não pelo contrário é o melhor filme de alienígenas que eu já vi Pq tem uma história boa e convincente tem um roteiro inteligente..nunca vi um filme sobre alienígenas feito com tanta criatividade,quem já leu o livro sabe do que eu tô falando Pq não dar pra colocar tudo em um filme pois ficaria mto grande entao o filme é so um resumo do livro que é mto bom por sinal nos leva a uma realidade totalmente diferente da nossa mas se vcs não tem a capacidade de se entregar para as viagens sem sair do lugar que é ler ou assistir esse ou qualquer outro filme o problema é de vcs,sugiro entao que procurem assistir só filmes baseados em fatos reais quem sabe assim fiquem satisfeitos e parem de criticar ok…
O defeito do roteiro do filme é não ter seguido a lógica do Livro. O livro é bem explicado e bem escrito, tudo fazendo sentido (apesar de entediar um pouco, principalmente na parte Cassie – Evan), mas o filme foi tipo, cuspido, atropelado, tudo acontecendo muito rápido, talvez se o filme tivesse se estendido um pouco mais e trabalhassem melhor o roteiro, seria um filme e tanto, mas de fato esse roteiro ficou uma bosta.
Assisti o filme , parei naquele momento que a Cassie está com o Outro e começam a falar sobre amor.
Eu só não concordo ao se referir à trilogia Jogos Vorazes, pois não tem nada a ver, a personagem Katniss desde o início se mostra insegura, ela só mostra querer proteger sua irmã mais nova. Mas até nos jogos ela só se escondia, nunca a vi como “mocinha segura e independente”, tanto é q ela sempre contou com a ajuda de Gale.
Eu adorei os livros, me decepcionei com o filme. Nos livros a narração é bem detalhada e até demorada, enquanto no filme as cenas passam num piscar de olhos sem ngm entender o que aconteceu. A primeira metade do primeiro livro só quem aparece é a protagonista, ela chega a pensar algo que se torna muito importante ao decorrer da história. (“Eu sou a ultima pessoa da terra. Eu sou a humanidade.”). Na trilogia não tem romance entre ela e o Ben (Zumbi), ela teve um crush nele desde bem nova, mas a partir do momento que acontece tudo isso, quando eles se reencontram, não sentem nada um pelo outro. Ele é fascinado pela Marika (Especialista) desde as primeiras vezes que a viu. E Cassie se apaixona por Evan, apesar de todas as brigas.
Boa Tarde
O filme a quinta onda teve um lado o rapaz tentando conquistar a personagem de Chloe Grace Moretz para o ator deve ter sido um prazer em beijar a atriz devido a boa aparência dela.
Eu gostei do filme, é ela realmente pede bastante pela arma kkkkk, mais eu gostei mesmo do filme, tava na expectativa kkkkk