Sem surpresas, Brad Pitt conquista o segundo Globo de Ouro da carreira em Melhor Ator Coadjuvante. Desta vez, por “Era uma vez em Hollywood”. Assim, ele vai consolidando o caminho para vencer pela primeira vez o Oscar como ator, é claro – ele já venceu Melhor Filme como produtor de “12 Anos de Escravidão”.
Acho que o Brad Pitt tem dois méritos enormes aqui neste trabalho: o primeiro é dele, um super-astro de Hollywood e sempre protagonista dos filmes em que atua, aceitar o papel de coadjuvante do DiCaprio. Ainda mais com uma figura que também vive a margem da estrela de “Era uma vez em Hollywood”.
E daí vem o segundo ponto que é a capacidade do Brad Pitt roubar a cena em todas as aparições dele, criando um personagem cheio de carisma, mas, que nos divide demais pelo passado misterioso.
Mesmo com monstros como Al Pacino e o Joe Pesci, torço muito para que o Brad Pitt, finalmente, conquiste este Oscar. Não vai apagar as esnobadas de “Clube da Luta”, “Queime Depois de Ler”, “Jesse James” e “O Homem da Máfia”, mas, já é um reconhecimento ainda que tardio.