O MELHOR DIRETOR DE CINEMA EM 2018

  1. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”178 PONTOS
  2. Alfonso Cuáron, por “Roma”124 PONTOS
  3. Paul Thomas Anderson, por “Trama Fantasma” 123 PONTOS
  4. Luca Guadagnino, por “Me Chame Pelo Seu Nome” 98 PONTOS
  5. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras” 81 PONTOS


Caio Pimenta

  1. Paul Thomas Anderson, por “Trama Fantasma”
  2. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  3. Jennifer Fox, por “O Conto
  4. Alfonso Cuáron, por “Roma”
  5. Sean Baker, por “Projeto Flórida”
  6. Xavier Legrand, por Custódia
  7. Ryan Coogler, por “Pantera Negra”
  8. Greta Gerwig, por “Lady Bird”
  9. Chloe Zhao, por “Domando o Destino”
  10. Dee Rees, por “Mudbound”
Comentários

Paul Thomas Anderson esbanja domínio técnico e da narrativa em nova grande parceria com Daniel Day-Lewis. Spike Lee e Jennifer Fox, cada um a seu modo, usam muito bem o cinema para defesas de causas sociais fundamentais para a sociedade. A grandiosidade de Alfonso Cuáron e o intimismo de Sean Barker convergem no afeto de seus personagens tão bem trabalhados, enquanto Xavier Legrand constrói o terror da violência doméstica de maneira gradativa e impressionante. A propriedade com que Ryan Coogler leva a cultura africana e o debate do racismo de forma palatável para o grande público faz “Pantera Negra” ser tão importante. Que revelações mostraram-se Greta Gerwig, Dee Rees e Chloe Zhao!


Camila Henriques

  1. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  2. Alfonso Cuarón, por “Roma”
  3. Luca Guadagnino, por “Me Chame Pelo Seu Nome”
  4. Paul Thomas Anderson, por “Trama Fantasma”
  5. Dee Rees, por “Mudbound”
  6. Gustavo Pizzi, por “Benzinho”
  7. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras”
  8. Sean Baker, por “Projeto Flórida”
  9. Lynne Ramsay, por “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”
  10. Bradley Cooper, por “Nasce Uma Estrela”
Comentários

Cotados para o próximo Oscar, Lee, Cuarón e Cooper criaram – cada um – histórias com forte apelo pessoal e mostraram completo domínio de suas obras. Luca Guadagnigno, PTA, Sean Baker e Dee Rees foram injustiçados nas premiações deste ano, já que entregaram alguns de seus melhores trabalhos. No cinema brasileiro, o destaque foi o gênero explorado com criatividade por Juliana Rojas e Marco Dutra e a finesse de Gustavo Pizzi no emocionante “Benzinho”. Fechando a lista, Lynne Ramsay com mais um trabalho explosivo.

Menções honrosas: Affonso Uchôa e João Dumans, por “Arábia”; Guillermo Del Toro, por “A Forma Da Água”; Yorgos Lanthimos, por “O Sacrifício do Cervo Sagrado”; John Krasinski, por “Um Lugar Silencioso”; Steve McQueen, por “As Viúvas”.


Danilo Areosa

  1. Alfonso Cuarón, por “Roma”
  2. Paul Thomas Anderson, por “Trama Fantasma”
  3. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  4. Bradley Cooper, por “Nasce Uma Estrela”
  5. Luca Guadagnino, por “Me Chame Pelo Seu Nome”
  6. Ruben Ostlund, por “The Square – A Arte da Discórdia
  7. Hong Sang-soo, por “A Câmera de Claire”
  8. Damien Chazelle, por “O Primeiro Homem
  9. Ari Aster, por “Hereditário
  10. Affonso Uchoa e João Dumans, por “Arábia”
Comentários

Alfonso Cuarón merece o prêmio de diretor do ano por realizar Roma com alma e coração, um filme que guarda sua grandiosidade nas pequenas coisas e dramas da vida. Se há duas palavras que definem o cinema de Paul Thomas Anderson é maturidade e evolução.Trama Fantasma toxica nossa cara com essas qualidades. Ver o velho Spike Lee, nada sutil, chamando o público para briga em Infiltrado na Klan foi um dos grandes prazeres de 2018. Damien Chazelle sufoca a gente na sua desconstrução da figura do herói americano no intimista O Primeiro Homem. Os diretores estreantes, também deram o que falar no ano: Ari Aster em Hereditário constrói um clima de tensão constante, no melhor terror do ano; Bradley Cooper inspirado, deixa Nasce Uma Estrela seguramente o filme mais passional do ano e por fim, a dupla Affonso Uchoa e João Dumans transforma Arábia numa obra que mescla o espírito de rebelião e de melancolia ideal, para discutir o Brasil atual. Fora do eixo americano, o italiano Luca Guadagnino nos deu a melhor love story “pessegada” do ano por Me Chame Pelo Seu Nome; o sueco Ruben Ostlund desfilou ironias sociais em The Square e Hong Sang-soo impôs humanidade no delicioso a Câmera de Claire.

Menções Honrosas: Gustav Moller, por Culpa; Caroline Leonel por Pela Janela; Xavier Legrand por Custódia, Sean Baker por Projeto Florida; Marcelo Martinessi por As Herdeiras.



Gabriel Oliveira

  1. Ari Aster, por “Hereditário”
  2. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  3. Luca Guadagnino, por “Me Chame Pelo Seu Nome”
  4. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras”
  5. Paul Thomas Anderson, por “Trama Fantasma”
  6. Alfonso Cuáron, por “Roma”
  7. Sean Baker, por “Projeto Flórida”
  8. Steve McQueen, por “As Viúvas”
  9. Guillermo Del Toro, por “A Forma da Água”
  10. Lucrecia Martel, por “Zama”
Comentários

De terror a drama psicológico e familiar, Ari Aster é a revelação do ano a conseguir orquestrar e alinhar cada elemento de Hereditário em um verdadeiro pesadelo, assim como Spike Lee organiza a escalada de Infiltrado na Klan de uma aparente comédia a uma poderosa crítica social e Luca Guadagnino explora a sensibilidade para contar uma história de amor e amadurecimento. De resto, direções ambiciosas e bem-sucedidas como as de Juliana Rojas e Marco Dutra, e trabalhos instigantes que conciliam forma, técnica e conteúdo, como Sean Baker, Steve McQueen, Paul Thomas Anderson, e, mesmo em um filme um tanto irregular, Lucrecia Martel.


Henrique Filho

  1. Alfonso Cuarón, por “Roma”
  2. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  3. Affonso Uchoa e João Dummans, por “Arábia”
  4. Bradley Cooper, por “Nasce Uma Estrela”
  5. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras”
  6. Luca Guadagnino, por “Me Chame Pelo Seu Nome”
  7. Damien Chazelle, por “O Primeiro Homem”
  8. John Krasinski, por “Um Lugar Silencioso”
  9. Ryan Coogler, por “Pantera Negra”
  10. Irmãos Russo, por “Vingadores: Guerra Infinita”
Comentários

Os irmãos Russo fizeram algo impressionante, deram coesão a um núcleo de personagens que poderia render uma bagunça, mas no fim resultou em um marco no cinema e uma das maiores bilheterias da história. Ryan Coogler trouxe representatividade e questões raciais para o gênero de super-herói. John Krasinski se revelou um ótimo diretor e Damien Chazelle demonstra maturidade a cada novo trabalho. Luca Guadagnino trabalha sentimentos, descobertas e simbolismos, enquanto Rojas e Dutra fazem um filme de gênero sem esquecer nossas raízes. Além de seu melhor trabalho como ator, Rocket Racoon revela-se um diretor extremamente sensível em Nasce Uma Estrela. Affonso Uchoa/Dummans dirigem o filme nacional que devia ser nosso representante no Oscar e Spike Lee volta em grande estilo e na sua melhor forma. E Cuarón equilibra lembranças do passado e sua filmografia em um filme excepcional.


Alfonso CuáronIvanildo Pereira

  1. Alfonso Cuarón, por “Roma”
  2. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  3. Paul Thomas Anderson, por “Trama Fantasma”
  4. Ari Aster, por “Hereditário”
  5. Guillermo Del Toro, por “A Forma da Água”
  6. Luca Guadagnino, por “Me Chame Pelo Seu Nome”
  7. John Krasinski, por “Um Lugar Silencioso”
  8. Alice Rohrwacher, por “Feliz como Lázaro”
  9. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras”
  10. Hong Sang-Soo, por “A Câmera de Claire”
Comentários

Em 2018 Lee voltou à boa forma com um filme raivoso e essencial para os nossos tempos – ele faz seus melhores trabalhos quando está com raiva. Del Toro ganhou merecidamente o Oscar. Guadagnino faz a sua maior obra até o momento. Rohrwacher e a dupla Rojas/Dutra criaram fábulas que dizem muito sobre os países de onde esses filmes vieram. Anderson conseguiu misturar o requinte de filmes do passado com sua visão afiada das relações humanas. Sang-Soo fez coisas muito interessantes com sua câmera e a estrutura do seu filme. O primeiro longa de Aster demonstrou a chegada de um talento e Krasinski relembrou que o cinema precisa ser, acima de tudo, visual (e auditivo). Mas Cuarón continua mesmo num nível diferenciado. Em Roma ele recria uma época e uma sensação, filma tudo com precisão e visão impressionantes, e emociona com simplicidade e humanidade.


Lucas Pistilli

  1. Agnès Varda e JR, por “Visages Villages
  2. Luca Guadagnino, por “Me Chame pelo Seu Nome”
  3. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  4. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras”
  5. Ruben Ostlund, por “The Square – A Arte da Discórdia”
  6. Robin Campillo, por “120 Batimentos por Minuto”
  7. Alex Garland, por “Aniquilação
  8. Guillermo del Toro, por “A Forma da Água”
  9. Martin McDonagh, por “Três Anúncios para um Crime
  10. James Franco, por “O Artista do Desastre
Comentários

Às vezes, Agnès Varda parece de outro mundo. Sua obra é monumental e sua persona pública parece tirar sarro do universo das personas públicas. Se isso parece cabeçudo demais, é só assistir a um de seus filmes que essa sensação passa. Seu viés humanista é o que torna “Visages Villages”, co-dirigido com o artista visual JR, um dos melhores filmes a agraciar as telas este ano. Além dele, “Infiltrado na Klan” mostrou um Spike Lee renovado, “The Square – A Arte da Discórdia” consolidou o talento do sueco Ruben Ostlund e “Aniquilação” provou que, independente do tamanho da tela, Alex Garland é uma das vozes mais fascinantes da sci-fi atual.



Natasha Moura

  1. Àgnes Varda e VR, por “Visages, Villages”
  2. Lynne Ramsay, por “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”
  3. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras”
  4. Sean Baker, por “Projeto Flórida”
  5. Yórgos Lánthimos, por “O Sacrifício do Cervo Sagrado”
  6. Lucrécia Martel, por “Zama”
  7. Chang-Dong Lee, por “Em Chamas”
  8. Sharunas Bartas, por “Frost”
  9. Caroline Leone, por “Pela Janela”
  10. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
Comentários

O primeiro lugar não poderia ser diferente, Àgnes Varda. Ela não apenas é, na minha humilde opinião, a maior cineasta viva (cineasta, não cineasta-mulher), como merece todo louvor pela sua contribuição imensurável para o cinema e por continuar realizando. Ao lado, Lynne Ramsay e seu único pecado ser não fazer mais filmes. Juliana Rojas e Marco Dutra pela inventividade e excelência no melhor filme do ano. Sean Baker pelo retrato primoroso de uma América que poucos conhecem. Já Lucrécia Martel, um dos maiores nomes da América Latina, e Spike Lee mostraram parte da história (e presente) que queremos ignorar. Yórgos Lánthimos eleva a marca que tanto o destaca. Chang-Dong Lee e Caroline Leone, novidades para mim, mostram a força do cinema atual. E o lituano Sharunas Bartas, no seu pungente “drama de guerra”, nos relembra a necessidade da arte como ‘ato político’.


Spike LeePâmela Eurídice

  1. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  2. John Krasinski, por “Um Lugar Silencioso”
  3. Lynney Ramsay, por “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”
  4. Agnes Varda e VR, por “Visages Villages”
  5. Gustav Moller, por “Culpa”
  6. Greta Gerwig, por “Lady Bird”
  7. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras”
  8. Stephan Komandarev, por “Direções”
  9. Ryan Coogler, por “Pantera Negra”
  10. Martin McDonagh, por “Três Anúncios Para um Crime”

Comentários

Spike Lee está arrebatador com seu olhar crítico, sarcástico e irônico. Assim ele dirige com destreza um dos grandes filmes do ano. Krasinski é um daqueles caras que te faz embarcar nas narrativas que apresenta, mas dessa vez ele flerta com a arte e o gênero entregando uma direção mordaz com traços delicados. Quem também utiliza esse cortejo é Rojas e Dutra. Os dois discutem temáticas sociais emergentes num tom fabulesco e elegante. Komandarev também escolhe debater questões políticas e sociais de seu país, porém o que torna mais interessante é a forma como decide tratar essa temática. Você nunca imagina qual nova direção ele vai tomar. É neste clima político-social que Coogler criou um dos melhores filmes de heróis de todos os tempos. Ramsay continua sendo corrosiva, violenta e bela. Algo que McDonagh também tenta, mas fica no corrosivo. Já Gerwig e Moller são dois nomes os quais precisamos ficar atentos e Varda… é Varda.

Menção Honrosa: Bradley Cooper, Alice Rohrwacher e Aly Muritiba



Rebeca Almeida

  1. Bradley Cooper, por “Nasce Uma Estrela”
  2. Carolina Jabor, por “Aos Teus Olhos”
  3. Lynne Ramsay, por “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”
  4. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As Boas Maneiras”
  5. Alfonso Cuarón, por “Roma”
  6. Ryan Coogler, por “Pantera Negra”
  7. Guillermo Del Toro, por “A Forma da Água”
  8. Yorgos Lanthimos, por “O Sacrifício do Cervo Sagrado”
  9. Gustavo Pizzi, por “Benzinho”
  10. Greta Gerwig, por “Lady Bird”
Comentários

Em primeiro lugar, contrariando as (minhas) expectativas, Bradley Cooper finalmente encontrou seu lugar no drama e também como diretor. Já Carolina Jabor com imensa administração de tempo e recursos, fez seu segundo longa brilhar. Na terceira posição, Lynne Ramsaydestaca-se mais uma vez por apresentar inovações narrativas no gênero que domina bem, assim como Yorgos Lanthimos. Em quarto lugar, a dupla de diretores criou de forma hábil um dos longas nacionais mais memoráveis do ano, igualmente a delicada direção de Gustavo PizziJá Cuarón e Del Toro fizeram ótimo longas dentro de seus respectivos estilos visuais. Na sexta e décima posição, Coogler e Gerwig, respectivamente, criaram narrativas inegavelmente próprias.

Menções honrosas: Luca Guadagnino – Me Chame Pelo Seu Nome, Sebastián Lelio – Desobediência, Nora Twomey – A Ganha-Pão.



Renildo Rodrigues

  1. Ari Aster, por “Hereditário”
  2. Paul Thomas Anderson, por “Trama Fantasma”
  3. Joel e Ethan Coen, por “A Balada de Buster Scruggs
  4. Luca Guadagnino, por “Me Chame pelo Seu Nome”
  5. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  6. Orson Welles, por “O Outro Lado do Vento”
  7. Greta Gerwig, por “Lady Bird: A Hora de Voar”
  8. Ruben Östlund, por “The Square: A Arte da Discórdia”
  9. Damien Chazelle, por “O Primeiro Homem”
  10. Steven Spielberg, por “Jogador Nº 1”

 Comentários

Sim, um nome que está longe de ser um medalhão (ou sequer conhecido fora do mundo cinéfilo) mereceu a distinção, por parte deste escriba, de ter feito o melhor trabalho de direção do ano. Mas quer saber? Os demais não conseguiram produzir algo tão surpreendente, inventivo e magnético quanto Aster em “Hereditário”, embora todos tenham chegado perto. Eu também estou chocado, mas é uma verdade da vida. Gostaria, porém, de ressaltar o ímpeto renovado e feroz de Spike Lee, que criou o primeiro rival sério para “Malcolm X” em sua filmografia (“Infiltrado”), além do trabalho póstumo de Welles, um exemplar fragmentário, inconcluso e tortuoso, mas também – e talvez por isso – incrivelmente ambicioso, irreverente e questionador, uma sacudida maravilhosa nas convenções da Sétima Arte: “O Outro Lado do Vento” – a maior contribuição da Netflix ao cinema até aqui.

Menção honrosa: Chapman e Maclain Way – “Wild Wild Country”



Susy Freitas

  1. Paul Thomas Anderson, por “Trama fantasma”
  2. Lee Chang-Dong, por “Em chamas”
  3. Spike Lee, por “Infiltrado na Klan”
  4. Luca Guadagnino, por “Me chame pelo seu nome”
  5. Sean Baker, por “Projeto Florida”
  6. Hong Sang-Soo, por “O dia depois”
  7. Juliana Rojas e Marco Dutra, por “As boas maneiras”
  8. Agnés Varda e JR, por “Visages, Villages”
  9. Alfonso Cuarón, por “Roma”
  10. Kirill Serebrennikov, por “Verão”
Comentários

2018 foi um ano de interessantes trabalhos de direção com tom contemplativo, como pudemos ver “Trama fantasma” (Paul Thomas Anderson), “Em chamas” (Lee Chang-Dong), “Me chema pelo seu nome” (Luca Guadagnino), “O dia depois” (Hong Sang-Soo) e “Roma” (Afonso Cuarón). Já o duo Rojas e Dutra, assim como o russo Serebrennikov, apostaram no equilíbrio entre números musicais instigantes e um andamento fluido da trama. Com uma pegada mais agressiva, Lee (“Infiltrado na Klan”) valorizou um roteiro por demais maniqueísta, enquanto Baker (“Projeto Flórida”) permitiu aflorar o excelente trabalho de direção de atores. Houve espaço também para o não-ficcional dentre os destaques da direção, com a improvável e sensível dupla Varda e JR.



COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2018.

Para cada lista, fizemos a pontuação semelhante à da Fórmula 1:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!