O Oscar de Melhor Documentário fica com “Navalny”. 

Disponível na HBO Max, o filme acompanha a trajetória de um dos principais líderes da oposição a Vladimir Putin na Rússia que se torna alvo da perseguição do governo do país.  

A estrutura convencional adotada pelo diretor Daniel Roher torna o documentário cansativo e até burocrático, fora a incômoda sensação de que não há o devido aprofundamento sobre as contradições do protagonista – como Putin é colocado como o mal maior, nota-se certa condescendência com Navalny até quando tenta-se apertá-lo em determinada parte. 

Ainda assim, a história é tão insólita e recheada de reviravoltas inacreditáveis que segura o espectador até o final. A sequência da ligação telefônica vale o filme.   

A vitória serve para a Academia se posicionar contra a guerra na Ucrânia.