Tem anos que é difícil encontrar mais do que duas ou três produções realmente muito boas na lista do Oscar. Porém, em outras épocas, não faltam obras-primas.
Isso aconteceu, por exemplo, em 1940 quando tivemos “E o Vento Levou”, “O Mágico de Oz”, “A Mulher Faz o Homem”, “No Tempo das Diligências” e “Ninotchka”. Também foi o caso de 1976 com “Um Estranho no Ninho”, “Barry Lyndon”, “Um Dia de Cão”, “Tubarão” e “Nashville”. E, por que não, 2020, com “Parasita”, “O Irlandês”, “Era uma vez em Hollywood”, “Coringa” e “História de um Casamento”?
1977 também foi um ano histórico com quatro grandes filmes indicados: “Rocky – O Lutador”, “Taxi Driver”, “Todos os Homens do Presidente” e “Rede de Intrigas”. O único que destoava desta turma era “Esta Terra é a Minha Terra”, cinebiografia do cantor country Woody Guthrie.
A vitória do filme estrelado pelo Sylvester Stallone, entretanto, ainda rende uma polêmica tamanha até hoje. Mas, hoje eu vou fazer um advogado de defesa aqui para mostrar como esta conquista não tem de injusta.