“Tenet” era uma das grandes apostas da Warner para a disputa do Oscar 2021, mas, a insistência de Christopher Nolan lançar o filme na hora errada e a trama para lá de confusa impediram a estratégia.
De qualquer modo, a aventura consegue a estatueta esperada: Melhores Efeitos Visuais.
Diferente dos seus rivais e do que se convencionou em Hollywood nos últimos anos, Nolan evitou o CGI para investir, novamente, nos efeitos práticos.
O supervisor do setor Andrew Jackson foi fundamental para isso ao conseguir compreender o conceito de inversão do tempo da história para elaborar estratégias para filmá-las no set, o que confere a sensação de realidade oferecida por “Tenet”.
Segundo o Nolan, o filme tem menos de 300 cenas com efeitos visuais digitais, número menor, por exemplo, do que usado em comédias românticas.
O diretor, aliás, já conquistou a categoria com outros dois longas: “A Origem” e “Interestelar”.
Pena que a excelência dos efeitos visuais não seja visto no filme como um todo, sendo “Tenet”, o pior filme do Nolan em muitos anos.