Apesar de uma lista repleta de diversidades, o SAG 2021 de Melhor Elenco foi para uma produção de maioria branca com “Os Sete de Chicago”.
O filme traz gigantes como Michael Keaton, Eddie Redmayne, Sacha Baron Cohen, Frank Langella, Mary Rylance, Joseph Gordon-Levitt, entre outros.
O elenco é o ponto forte de “Os Sete de Chicago”: todos os intérpretes conseguem ter seus momentos de destaque e exploram muito bem a verborragia do roteiro do Aaron Sorkin.
Os destaques ficam por conta de Sacha Baron Cohen surpreendendo em um papel dramático ainda que com doses de humor, o Eddie Redmayne como um contraditório idealista conservador, e o Yahya Abdul Mateen II representando todo o racismo na trama.
E O OSCAR?
Vamos as estatísticas: metade dos ganhadores de Melhor Elenco no SAG levou o prêmio no Oscar.
Aliás, foi no SAG em que vimos produções ganharem a dianteira na temporada de premiações como ocorreu com “Shakespeare Apaixonado”, “Chicago”, “Crash”, “Spotlight” e “Parasita”.
Por outro lado, não significou o mesmo para “Bastardos Inglórios”, “Trapaça” e “Três Anúncios para um Crime”.
De qualquer modo, essa vitória posiciona bem “Os Sete de Chicago” na briga para ser o antagonista de “Nomadland” na disputa pelo Oscar de Melhor Filme, especialmente, levando em consideração que o projeto do Aaron Sorkin superou “Minari”.
Também é uma conquista importante dentro da Netflix a qual pode dedicar sua artilharia maior em “Chicago” do que em “Mank”.
Mesmo com tudo isso, não vejo grandes ameaças para “Nomadland”: o filme da Chloé Zhao nada de braçada para levar o Oscar.
