MELHOR ATRIZ DE CINEMA/STREAMING EM 2020
- Elisabeth Moss, por “O Homem Invisível” e “Shirley” – 100 PONTOS
- Viola Davis, por “A Voz Suprema do Blues” – 96 PONTOS
- Sidney Flanigan, por “Nunca Raramente Às Vezes Sempre” – 82 PONTOS
- Marcélia Cartaxo, por “Pacarrete” – 74 PONTOS
- Adèle Haenel, por “Retrato de uma Jovem em Chamas” – 62 PONTOS
Confira as listas de Melhor Atriz de 2019, 2018, 2017. 2016, 2015, 2014, 2013, 2012.
Veja as escolhas dos integrantes do Cine Set:
Caio Pimenta
- Marcélia Cartaxo, por “Pacarrete”
- Sidney Flanigan, por “Nunca Raramente às Vezes Sempre”
- Julia Garner, por “A Assistente”
- Jessie Buckley, por “Estou Pensando em Acabar com Tudo”
- Viola Davis, por “A Voz Suprema do Blues”
- Elisabeth Moss, por “O Homem Invisível”
- Adèle Haenel, por “Retrato de uma Jovem em Chamas”
- Renée Zellweger, por “Judy”
- Saoirse Ronan, por “Adoráveis Mulheres”
- Millie Bobby Brown, por “Enola Holmes”
Comentários
A nova geração de atrizes americanas brilhou em personagens repletas de angústias e simbólicas de uma cultura machista em processo franco de questionamento. Aplausos para Ronan, Flanigan, Garner, Buckley e Moss! Superando um filme bem fraquinho, Renée Zellweger se sobressai com uma entrega estupenda, enquanto Haenel mostra ser uma das intérpretes francesas mais interessantes da atualidade. Marcélia e Viola dão seus habituais shows (pena a segunda ter sido sabotada pela estratégia da Netflix em dar o protagonismo a Chadwick Boseman), Por fim, cito Millie Bobby Brown pelo carisma fascinante de uma estrela em ascensão com um futuro brilhante pela frente.
CAMILA HENRIQUES
- Marcélia Cartaxo, por “Pacarrete”
- Sidney Flanigan, por “Nunca Raramente às Vezes Sempre”
- Noémie Merlant e Adele Haenel, por “Retrato de Uma Jovem em Chamas”
- Awkwafina, por “A Despedida”
- Elisabeth Moss, por “O Homem Invisível”
- Saoirse Ronan, por “Adoráveis Mulheres”
- Viola Davis, por “A Voz Suprema do Blues”
- Cristin Milioti, por “Palm Springs”
- Sofia Loren, por “Rosa e Momo”
- Kristen Stewart, por “Alguém Avisa?”
Comentários
Nos 45 do segundo tempo, consegui assistir à premiada performance de Marcélia Cartaxo, e é justo dizer que sua Pacarrete merece se juntar a Dona Flor, Dora, Clara, Val, e, claro, Macabéa, na galeria das grandes mulheres do cinema brasileiro. E falando de ícones, Sofia Loren merecia um filme melhor para retornar, mas, ainda assim, sua Rosa é entrega pura. Noémie Merlant e Adele Haenel são tão fundamentais para o sucesso de “Retrato…” que não consigo escolher apenas uma. Kristen Stewart e Cristin Milioti foram simplesmente adoráveis em suas respectivas comédias, e Awkwafina partiu o coração de todos em um ano marcado por perdas. Elisabeth Moss, Viola Davis e Saoirse Ronan completam a lista com atuações que mostram por que elas seguem como as atrizes mais regulares de Hollywood, e Sidney Flannigan, a revelação do ano no difícil filme de Eliza Hittman.
DANILO AREOSA
- Julia Garner, por “A Assistente”
- Adèle Haenel, por “Retrato de Uma Jovem em Chamas”
- Haley Bennett, por “Devorar”
- Sidney Flanigan, por “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre”
- Noémie Merlant, por “O Retrato de Uma Jovem em Chamas”
- Elizabeth Moss, por “O Homem-Invisível/Shirley”
- Mariana Di Girolamo, por “Ema”
- Saoirse Ronan, por “Adoráveis Mulheres”
- Viola Davis, por “A Voz Suprema do Blues”
- Debbie Honeywood, por “Você Não Estava Aqui”
Comentários
2020 foi um belíssimo ano em atuações femininas, muito delas dialogando com situações contemporâneas. Adèle Haenel e Noémie Merlant transmitiram os olhares, os desejos e as memórias afetivas de suas personagens. Julia Garner, Haley Bennet, Sidney Flanigan e Saiorse Ronan viveram jovens corajosas, confrontando instituições, classes e sociedades conservadoras. Não faltou resiliência para suas personagens na busca da realização dos seus desejos. Elizabeth Moss e Mariana Di Girolamo retrataram figuras femininas no limite das suas emoções, com a segunda tendo uma atuação vibrante dentro de um filme ruim. Por fim Viola Davis e Debbie Honeywood ofereceram mulheres humanas e vibrantes mesmo diante das barreiras impostas pela vida.
HENRIQUE FILHO
- Viola Davis, por “A Voz Suprema do Blues”
- Marcélia Cartaxo, por “Pacarrete”
- Adèle Haenel, por “Retrato de Uma Jovem em Chamas”
- Noémie Merlant, por “Retrato de Uma Jovem em Chamas”
- Saoirse Ronan, por “Adoráveis Mulheres”
- Wunmi Mosaku, por “O Que Ficou Para Trás”
- Elisabeth Moss, por “O Homem Invisível”
- Charlize Theron, por “O Escândalo”
- Jessie Buckley, por “Estou Pensando em Acabar com Tudo”
- Ana de Armas, por “Sérgio”
Comentários
A fúria no olhar de Viola me fascinou e pra mim é a melhor interpretação feminina que vi no último ano. Márcelia Cartaxo conquistou prêmios com sua Pacarrete e não foi sem motivo, o Brasil é cheio de figuras peculiares e aqui encontramos mais uma.
A dupla de Retrato de uma Jovem em Chamas prova sua paixão ao público apenas em uma intensa troca de olhares e Saoirse Ronan mais uma vez prova que é um dos grandes talentos. Testemunhamos os traumas de Wunmi Mosaku e Elizabeth Moss em dois belos trabalhos e Charlize Theron mais uma vez se transforma em uma figura real, por fim Jessie Buckley participa de mais uma das loucuras de Charlie Kaufman e Ana de Armas é a melhor coisa de mais um drama meia boca da Netflix.
IVANILDO PEREIRA
- Elisabeth Moss, por “O Homem Invisível” e “Shirley”
- Viola Davis, por “A Voz Suprema do Blues”
- Julia Garner, por “A Assistente”
- Sidney Flanigan, por “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre”
- Hayley Bennett, por “Devorar”
- Kiera Allen, por “Fuja”
- Wunmi Mosaku, por “O Que Ficou para Trás”
- Jessie Buckley, por “Estou Pensando em Acabar com Tudo”
- Betty Gilpin, por “A Caçada”
- Masami Nagasawa, por “Laço Materno”
Comentários
Não tinha me dado conta até compor a lista, mas é interessante como vários dos meus desempenhos de atrizes favoritos em 2020 vieram de filmes de “gênero”. Mosaku, Gilpin e Allen têm desempenhos revelatórios e fortes em longas de terror e suspense. Já Nagasawa e Davis se mostram marcantes em longas mais tradicionalmente dramáticos. No meio termo, Bennett e Buckley ofereceram ótimos trabalhos em filmes que podem ser descritos como “alternativos”, e acabaram sendo as melhores coisas desses projetos. Os rostos tensos e angustiados de Garner e da novata Flanigan também se tornaram inesquecíveis para espectadores este ano. Mas no topo, em minha opinião, não teve para ninguém: Foi o ano de Moss, que jogou nos dois campos, com desempenhos poderosos num filme de gênero e numa obra estranha e meio difícil de classificar. Essa dobradinha em 2020 comprovou que não há, no momento, atriz que se equilibre melhor sobre a corda bamba do que ela.
PÂMELA EURÍDICE
- Elizabeth Moss, por “O Homem Invisível”
- Noemie Merlant, por “Retrato de uma Jovem em Chamas”
- Adele Haenel, por “Retrato de Uma Jovem em Chamas”
- Sidney Flanigan, por “Nunca Raramente Às Vezes Sempre”
- Viola Davis, por “A Voz Suprema do Blues”
- Saoirse Ronan, por “Adoráveis Mulheres”
- Cyntia Erivo, por “Harriet”
- Renée Zellweger, por “Judy”
- Sophia Loren, por “Rosa e Momo”
- Jessie Buckley, por “Estou Pensando em Acabar Com Tudo”
Comentários
Moss mostra-se cada vez mais um dos grandes nomes da atuação contemporânea. Em “O Homem Invisível”, ela é capaz de transmitir os maiores receios femininos com êxito. Seria impossível deixar de lembrar das protagonistas de “Retrato de Uma Jovem em Chamas”, Davis, Erivo, Ronan e Zellweger são nomes que não poderiam ficar de fora nessa temporada. Assim como Loren em seu retorno após 06 anos de hiato. Flanigan é a grata surpresa desse ano, é um nome a ficar atento e Buckley entregou sua melhor performance até aqui.
REBECA ALMEIDA
- Viola Davis, por “A Voz Suprema do Blues”
- Elisabeth Moss, por “O Homem Invisível” e “Shirley”
- Regina Casé, por “Três Verões”
- Leslie Manville, por “Nosso Amor”
- Sidney Flanigan, por “Nunca Raramente Às Vezes Sempre”
- Kate Winslet, por “Ammonite”
- Marcelia Cartaxo, por “Pacarrete”
- Isabelle Huppert, por “Frankie”
- Saiorse Ronan, por “Adoráveis Mulheres”
- Julia Garner, por “A Assistente”
Comentários
Contando com ajuda da caracterização e dando um show de atuação, Viola Davis leva o topo da lista por sua entrega no papel de Ma Rainey. Com direito a dobradinha este ano, Elisabeth Moss continua elevando sua atuação a cada novo papel, assim como Regina Casé com seu trabalho cativante. ‘Nosso Amor’ e ‘Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre’ voltam a estar presentes na minha seleção não somente pela qualidade do filme, mas pela forma de capturar as atuações de suas protagonistas, com grande desemprenho de Manville e Flanigan. As figurinhas carimbadas Winslet, Huppert e Ronan entregam bons papeis, mesmo não sendo seus melhores trabalhos. Já Julia Garner consegue surpreender em uma personagem introspectiva, diferente da Pacarrete de Marcelia Cartaxo, a qual rouba a atenção durante todo o longa.
Menções honrosas: Kristen Stewart, por “Seberg”, Amy Adams, por “Era uma vez um sonho”.
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COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:
Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2020.
Para cada lista, fizemos a pontuação:
1º lugar – 25 pontos
2º lugar – 18 pontos
3º lugar – 15 pontos
4º lugar – 12 pontos
5º lugar – 10 pontos
6º lugar – 8 pontos
7º lugar – 6 pontos
8º lugar – 4 pontos
9º lugar – 2 pontos
10º lugar – 1 ponto
Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!