MELHOR ATOR DO CINEMA/STREAMING EM 2020
- Riz Ahmed, por “O Som do Silêncio” – 108 PONTOS
- Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues” – 77 PONTOS
- Delroy Lindo, por “Destacamento Blood” – 68 PONTOS*
- Willem Dafoe, por “O Farol” – 68 PONTOS
- Adam Sandler, por “Joias Brutas” – 65 PONTOS
*critério de desempate: maior número de primeiro lugar nas listas individuais
Confira as listas de Melhor Ator de 2019, 2018, 2017. 2016, 2015, 2014, 2013, 2012.
Veja as escolhas dos integrantes do Cine Set:
Caio Pimenta
- Delroy Lindo, por “Destacamento Blood”
- Adam Sandler, por “Joias Brutas”
- Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues”
- Paul Walter Hauser, por “O Caso Richard Jewell”
- Riz Ahmed, por “O Som do Silêncio”
- Jesse Plemons, por “Estou Pensando em Acabar com Tudo”
- Régis Myrupu, por “A Febre”
- Willem Dafoe, por “O Farol”
- Elia Suleimani, por “O Paraíso Deve Ser Aqui”
- Gary Oldman, por “Mank”
Comentários
Delroy, Boseman e Sandler encontram personagens explosivos para brilharem como nunca fizeram no cinema. Walter Hauser, Plemons e Oldman são habilidosos suficientes para encarnarem personagens dificílimos, cada um a seu modo, e gerar empatia para figuras tão complexas. Se Myrupu exala sabedoria e delicadeza, Ahmed está intenso em cena para registrar um complicado processo de readaptação de uma vida. Por fim, Suleimani simboliza a estranheza do bom senso diante de um mundo cada dia mais intolerante.
Camila Henriques
- Delroy Lindo, por “Destacamento Blood”
- Riz Ahmed, por “O Som do Silêncio”
- Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues”
- Robert Pattinson, por “O Farol” e “High Life”
- Willem Dafoe, por “O Farol”
- Daniel Kaluuya, por “Queen & Slim”
- Andy Samberg, por “Palm Springs”
- Paul Walter Hauser, por “O Caso Richard Jewell”
- George McKay, por “1917“
- Matthew Rhys, por “Um Lindo Dia na Vizinhança”
Comentários
Parceiro habitual de Spike Lee, Delroy Lindo não desperdiçou a chance de capitanear o elenco brilhante de “Destacamento Blood”. Seu colega de elenco no filme de Lee, Chadwick Boseman deu seu aceno final com um trabalho pungente em “A Voz Suprema do Blues”. Riz Ahmed, Matthew Rhys, George McKay e Paul Walter Hauser foram outros que tiveram grandes chances no cinema em 2020. Robert Pattinson e Willem Dafoe entregaram uma das melhores dobradinhas do ano, e o britânico mostrou, mais uma vez, que duvida de seu talento está comendo mosca. Falando em boas duplas do cinema em 2020, Daniel Kaluuya e Andy Samberg não fizeram feio ao lado de suas co-estrelas em “Queen & Slim – Os Procurados” e “Palm Springs”.
DANILO AREOSA
- Riz Ahmed, por “O Som do Silêncio”
- Brian Dennehy, por “Driveways”
- Willem Dafoe, por “O Farol”
- Adam Sandler, por “Joias Brutas”
- Paul Walter Hauser, por “O Caso Richard Jewell”
- Ben Affleck, por “Caminho De Volta”
- Robert Pattinson, por “O Farol”
- Kris Hitchen, por “Você Não Estava Aqui”
- Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues”
- Jean Dujardin, por “O Oficial e o Espião”
Menções Honrosas: Gary Oldman, por “Mank”; Wunmi Mosaku, por “O Que Ficou Para Trás”.
Comentários
Que performance angustiante e empática Riz Ahmed nos direciona para captarmos a inquietude e solidão do seu personagem. As últimas atuações dos saudosos Brian Dennehy e Chadwick Boseman são de aquecer o coração de tão bonitas que são. Willem Dafoe e Robert Pattinson simbolizaram, muito bem, a loucura deflagrada a partir da solidão e a queda do homem em seu próprio devaneio de arrogância. Adam Sandler mostra que longe das comédias existe um ator versátil. Paul Walter Hauser e Kris Hitchen transpiraram emoção, carisma e paixão em seus personagens, enquanto Ben Affeck (em sua melhor atuação na carreira) respira melancolia, dor e sofrimento. Por fim, Jean Dujardin longe dos seus personagens fanfarrões e transloucados que se acostumou a interpretar na carreira, apresentou uma atuação reservada e moralmente forte como um agente da lei.
Henrique Filho
- Adam Sandler, por “Joias Brutas”
- Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues”
- Riz Ahmed, por “O Som do Silêncio”
- Robert Pattinson, por “O Farol”
- Willem Dafoe, por “O Farol”
- Tom Holland, por “O Diabo de Cada Dia”
- Sacha Baron Cohen, por “Borat 2”
- Gary Oldman, por “Mank”
- Sope Dirisu, por “O Que Ficou Para Trás”
- Wagner Moura, por “Sérgio”
Comentários
Adam Sandler não ganhou o Oscar, nem a indicação e foi injustiçado, mas aqui comigo não. No papel de sua vida, ele ganha aqui o primeiro lugar. Chadwick Boseman deixou o nosso plano, mas não sem deixar sua marca nos seus dois últimos trabalhos, e sim ele tá na lista de coadjuvantes e sim ele tem chance a ser indicado na temporada de premiações. Riz Ahmed sofre em O Som do Silêncio e acompanhamos todo o seu desespero. Robert Pattinson e Williem Dafoe mergulham nesse incrível conto de horror e Tom Holland manda encabeça um elenco estrelado em um drama pesado.
Sacha Baron Cohen nos presenteia com um novo Borat e nos prova sua coragem e cara de pau mais uma vez e Gary Oldman é o responsável por não deixar Mank uma obra enfadonha. Sope Dirisu é mais um destaque do ano e Wagner Moura demonstra que sua carreira internacional tem futuro.
IVANILDO PEREIRA
- Riz Ahmed, por “O Som do Silêncio”
- Delroy Lindo, por “Destacamento Blood”
- Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues”
- Gary Oldman, por “Mank”
- Sacha Baron Cohen, por “Fita de Cinema Seguinte de Borat”
- Sope Dirisu, por “O Que Ficou para Trás”
- Tom Holland, por “O Diabo de Cada Dia”
- Maciej Musialowski, por “Rede do Ódio”
- Paul Bettany, por “Tio Frank”
- Jorge Garcia, por “Ninguém Sabe que Estou Aqui”
Menção honrosa: Ben Affleck, por “O Caminho de Volta”.
Comentários
Na minha lista, alguns veteranos das telas: Lindo, Oldman, Cohen e Bettany, todos entregando grandes atuações para somar às suas ilustres carreiras. Lindo é o mais intenso do grupo, e seu monólogo em Destacamento Blood é provavelmente o melhor momento dele em toda a sua trajetória no cinema. Garcia emociona com uma composição contida, o tipo de atuação mais difícil de fazer, interior, mas rica e cheia de camadas. Holland, apesar de jovem, também já pode ser considerado um veterano, e ancora um filme e papel difíceis com extrema competência. Dirisu e Musialowski são revelações inspiradas, nomes para se prestar atenção no futuro. Boseman se despede das telas com uma atuação poderosa que só nos deixa tristes, ao contemplar o que mais ele poderia ter feito. E Ahmed, depois de anos provando sua competência, enfim se torna protagonista e explode na tela, dando vida a um personagem forte e complexo numa atuação que explora seu talento como ator de forma completa.
PÂMELA EURÍDICE
- August Diehl, por “Uma Vida Oculta”
- Luca Marinelli, por “Martin Eden”
- Riz Ahmed, por “O Som do Silêncio”
- Robert Pattinson, por “O Farol”
- Adam Sandler, por “Joias Brutas”
- Bartosz Bielenia, por “Corpus Christi”
- Jorge Garcia, por “Ninguém sabe que estou aqui”
- Willen Dafoe, por “O Farol”
- Gary Oldman, por “Mank”
- Roman Griffin Davis, por “Jojo Rabbit”
Comentários
Griffin Davis nos conquistou com a fofura e loucura de Jojo. Mesma loucura expressa por Oldman ao retratar um dos nomes da história do cinema. Já Pattinson está um pouco acima de Dafoe nessa lista por constantemente nos fazer esquecer da memória que um dia protagonizou um personagem escrito por Sthefanie Meyer. Embora esquecido pelas premiações, Sandler mostra-se excelente em Joias Brutas, realmente nos fazendo pensar se seu lugar deve ainda ser na comédia. Jorge Garcia deu seu corpo a Memo transparecendo a dor e sofrimento que a gordofobia infantil pode deixar. Enquanto Bielenia roubou a cena nos países nórdicos, Marinelli é uma das grandes potências italianas que precisamos ficar de olho. Ahmed finalmente teve sua chance de brilhar e Diehl nos entregou é dor, alegria, angústia e veracidade, um intérprete necessário para a lentidão filosófica de Mallick.
REBECA ALMEIDA
- Willem Dafoe, por “O Farol”
- Jorge Garcia, por “Ninguém sabe que estou aqui”
- Liam Neeson, por “Nosso amor”
- Chadwick Boseman, por “A Voz Suprema do Blues”
- John David Washington, por “Tenet”
- Sacha Baron Cohen, por “Borat: Fita de Cinema Seguinte”
- Gary Oldman, por “Mank”
- George Clooney, por “O Céu da Meia-Noite”
- Jesse Plemons, por “Estou pensando em acabar com tudo”
- Robert Pattinson, por “O Farol”
Comentários
Depois de ‘Projeto Flórida’ e ‘No Portal da Eternidade’ questiono constantemente a falta de um Oscar de atuação para Willem Dafoe, ‘O Farol’ somente confirma o alto nível que ele alcançou e se mantém com facilidade. Tal característica me fez destinar também uma vaga a Robert Pattinson por alcançar Dafoe no longa. Já Jorge Garcia e Liam Neeson são boas surpresas ao apresentarem uma grande imersão nos dramas que protagonizam. Da mesma forma, Chadwick Boseman, Jesse Plemons e John David Washington mostram maior versatilidade nos lançamentos de 2020. Gary Oldman, George Clooney e Sacha Baron Cohen aparecem em papeis prováveis a cada um, mas, ainda assim, não deixam de apresentar atuações brilhantes.
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COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:
Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2020.
Para cada lista, fizemos a pontuação:
1º lugar – 25 pontos
2º lugar – 18 pontos
3º lugar – 15 pontos
4º lugar – 12 pontos
5º lugar – 10 pontos
6º lugar – 8 pontos
7º lugar – 6 pontos
8º lugar – 4 pontos
9º lugar – 2 pontos
10º lugar – 1 ponto
Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!