1. Martin Scorsese, de “Assassinos da Lua das Flores”136 PONTOS
  2. Christopher Nolan, de “Oppenheimer”96 PONTOS
  3. Justine Triet, de “Anatomia de uma Queda”78 PONTOS
  4. Todd Field, de “TÁR”69 PONTOS
  5. Greta Gerwig, de “Barbie”62 PONTOS

Caio Pimenta 

  1. Martin Scorsese, de “Assassinos da Lua das Flores” 
  2. Christopher Nolan, de “Oppenheimer” 
  3. Justine Triet, de “Anatomia de uma Queda” 
  4. Todd Field, de “TÁR” 
  5. Steven Spielberg, de “Os Fabelmans” 
  6. Park Chan-wook, de “Decisão de Partir 
  7. Sofia Coppola, por “Priscilla” 
  8. Greta Gerwig, de “Barbie” 
  9. Wes Anderson, de “Asteroid City 
  10. Ira Sachs, de “Passagens” 

“Assassinos da Lua das Flores” é Scorsese da primeira prateleira, logo, fica impossível competir. Nolan, entretanto, não fica muito atrás como um grande maestro de uma obra impecável do ponto de vista técnico. O rigor de Field, o discurso político e social muito bem calibrado de Triet a partir de um filme que poderia ser padrão, a nostalgia de Spielberg, Chan-Wook homenageando Hitchcock e De Palma, Coppola novamente o ambiente sufocante de ser uma mulher, a acidez e ironia de Greta, Wes Anderson se reinventando, a habilidade do ótimo contador de histórias que Sachs é… Não podemos reclamar da safra de diretores de 2023.

Camila Henriques 

  1. Martin Scorsese, de “Assassinos da Lua das Flores” 
  2. Steven Spielberg, de “Os Fabelmans” 
  3. Justine Triet, de Anatomia de uma queda” 
  4. Aki Kaurismaki, de “Folhas de Outono” 
  5. Todd Field, de “TÁR” 
  6. Christian Petzold, de “Afire” 
  7. Kelly Fremon Craig, de “Crescendo Juntas” 
  8. Sofia Coppola, de “Priscilla” 
  9. Sarah Polley, de “Entre Mulheres” 
  10. Greta Gerwig, de “Barbie” 

Danilo Areosa 

  1. Christopher Nolan, de “Oppenheimer” 
  2. Martin Scorsese, de “Assassinos da Lua das Flores” 
  3. Hirokazu Kor-eda, de “Monster” 
  4. Christian Petzold, de “Afire” 
  5. Sofia Coppola, de “Priscilla” 
  6. Fábio Meira, de “Tia Virginia” 
  7. Darren Aronofsky, de “A Baleia” 
  8. Steven Spielberg, de “Os Fabelmans”  
  9. Kelly Fremon Craig, de “Crescendo Juntas”  
  10. Colm Bairéad, de “A Menina Silenciosa”

Menções Honrosas: Daniel Bandeira, de “Propriedade”; Damien Chazelle, de “Babilônia”, André Novais, de “O Dia Depois que Te Conheci”. 

Tenho várias restrições sobre o cinema de Christopher Nolan e vejo alguns problemas na maioria de seus filmes, mas dessa vez reconheço: são poucos os cineastas hoje no cinema hollywodiano que ainda se importam em proporcionar uma experiência sensorial acachapante ao povão no escurinho da sala cinematográfica. E Oppenheimer é isso na sua essência.  No alto dos seus 80 anos nas costas, Martin Scorsese continua a todo vapor no seu cinema plástico com Assassinos da Lua das Flores. A cada novo trabalho, Christian Petzold e Sofia Coppola vão mostrando a maturidade do seu cinema intimista em trabalhar o simbólico dos seus personagens. Falando deste olhar subjetivo, Hirokazu Kor-eda, Spielberg, Fabio Meira e Darren Aronofsky mergulham fundo nas raízes familiares para mostrarem o que existe de belo e feio nestes contextos. Já Kelly Fremon Craig e Colm Bairéad através de crianças, revelam as inquietações deste meio com muita delicadeza e sensibilidade.

Gustavo Jordan 

  1. Christopher Nolan, de “Oppenheimer” 
  2. Hideaki Anno, de “Shin Kamen Rider” 
  3. Wes Anderson, de “Asteroid City” 
  4. Martin Scorsese, de “Assassinos da Lua das Flores” 
  5. Kleber Mendonça Filho, de “Retratos Fantasmas” 
  6. Greta Gerwig, de “Barbie” 
  7. Park Chan-wook, de “Decisão de Partir” 
  8. Steven Spielberg, de “Os Fabelmans” 
  9. M. Night Shyamalan, de “Batem à Porta” 
  10. Christopher McQuarrie, de “Missão Impossível: Acerto de Contas – Parte I” 

Nolan conseguiu criar uma legião de fãs e detratores ao longo dos anos. Seus admiradores defendiam que seus filmes eram intelectuais e geniais, enquanto seus críticos consideravam que ele era pretensioso demais. Sempre fiz parte do segundo grupo, mas não posso deixar de elogiar seu trabalho em Oppenheimer, desde a construção não convencional de histórias lineares até o seu trabalho técnico com efeitos especiais, explosões e cenas dramáticas. Outros destaques vão para Hideaki Anno e Wes Anderson e posso até dizer que esses três talvez tenham feito os melhores filmes de suas carreiras em 2023. 

Ivanildo Pereira 

  1. Christopher Nolan, de “Oppenheimer” 
  2. Martin Scorsese, de “Assassinos da Lua das Flores” 
  3. Christian Petzold, de “Afire” 
  4. Greta Gerwig, de “Barbie” 
  5. Hirokazu Kore-eda, de “Monster” 
  6. Justine Triet, de “Anatomia de Uma Queda” 
  7. Sofia Coppola, de “Priscilla” 
  8. Rodrigo Sorogoyen, de “As Bestas” 
  9. Kleber Mendonça Filho, de “Retratos Fantasmas” 
  10. Molly Manning-Walker, de “How to Have Sex” 

Em 2023, uma coisa ficou clara: em meio a tantos filmes parecidos – ou pior, aparentemente concebidos por IA – o olhar do diretor fez diferença. Houve grandes trabalhos de sensibilidade altamente pessoal, como os de Mendonça Filho, Petzold e Kore-eda. As mulheres se destacaram muito, a meu ver, com trabalhos de direção precisos, sensíveis e ousados, como os filmes dirigidos por Gerwig, Coppola, Manning-Walker e Triet. Sorogoyen pegou o que poderia ser um mero suspense e o transformou em algo perturbador de fato, e a lenda viva Scorsese provou de novo porque é um dos maiores de todos os tempos. E por fim, Nolan aliou muitas dessas características a um senso de espetáculo, visão histórica e, por que não, também uma dose de intimismo. Ele ousou, exigiu de si mesmo e do público, e fez algo marcante, que definitivamente não poderia ter saído de uma visão por comitê. 

Lucas Lopes Aflitos 

  1. Raine Allen Miller, de “Rye Lane: Um Amor Inesperado” 
  2. Todd Field, de “TÁR” 
  3. Justine Triet, de “Anatomia de uma Queda” 
  4. Keila Sankofa, de “Alexandrina – Um Relâmpago”  
  5. Greta Gerwig, de “Barbie” 
  6. Martin Scorsese, de “Assassinos da Lua das Flores” 
  7. Carlos Segundo, de Big Bang 
  8. Martin McDonagh, de “Os Banshees de Inisherin”
  9. Colm Bairéad, de “A Menina Silenciosa” 
  10. Paolo Taviani, de “Adeus, Leonora” 

Não poderia ser diferente esse top 10 com a Raine Allen Miller no topo. “Rye Lane” não é uma comédia romântica qualquer, mas uma comédia romântica com dois protagonistas negros sobrevivendo e pertencendo à cidade. Suas ferramentas para contar essa história dão um tom e te chama para testemunhar essa comunhão. Keila Sankofa é outra diretora negra nesta lista que merece atenção, “Alexandrina” é um marco no cenário manauara. Aliás, deveríamos dar mais atenção aos curta-metragens, assim como “Alexandrina” outro curta que tem uma direção impecável é “Big Bang”. De resto, novos clássicos desses diretores já consagrados. 

Lucas Pistilli 

  1. Todd Field, por “TÁR” 
  2. Emerald Fennell, por “Saltburn” 
  3. Greta Gerwig, por “Barbie” 
  4. Darren Aronofsky, por “A Baleia” 
  5. Lukas Dhont, por “Close” 
  6. Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, por “As Oito Montanhas” 
  7. Gregorio Graziosi, por “Tinnitus” 
  8. Marie Kreutzer, por “Corsage” 
  9. Makoto Shinkai, por “Suzume” 
  10. Christopher Nolan, por “Oppenheimer” 

Todd Field protagonizou o retorno mais celebrado entre os cinéfilos em 2023, mas o ano também teve outros destaques. Emerald Fennell e Greta Gerwig trabalharam em cima do potencial que já mostravam e entregaram seus filmes mais populares até agora. Lukas Dhont e a dupla Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch provaram que os cineastas belgas ainda sabem emocionar o público como poucos. E ao apostar em uma biografia, Christopher Nolan entregou seu melhor filme em 15 anos. 

Marcos Faria 

  1. M. Night Shyamalan, por “Batem à Porta”  
  2. Joana Pimenta e Adirley Queirós, por “Mato Seco em Chamas” 
  3. Steven Spielberg, por “Os Fabelmans”  
  4. Martin Scorsese, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  5. Chad Stahelski, por “John Wick 4: Baba Yaga” 
  6. Julio Bressane, por “Capitu e o Capítulo” 
  7. Guto Parente, por “Estranho Caminho” 
  8. Todd Field, por “TÁR” 
  9. Aki Kaurismäki por “Folhas de Outono” 
  10. Molly Manning Walker, por “How to Have Sex” 

Eu acho que Christopher McQuarrie vai me perdoar por tê-lo trocado por Julio Bressane nesta lista. O carioca, além de ter lançado Capitu e o Capítulo no circuito comercial, também exibiu outros dois filmes em festivais em 2023: “Leme do Destino”, do qual não gostei, e o monolítico “A Longa Viagem do Ônibus Amarelo”, um monumento de sete horas que passeia pela história de sua obra e, consequentemente, do cinema. Este último seria facilmente o melhor filme de 2023 caso tivesse chegado às salas comerciais no ano passado. Fica pra lista de 2024, tomara. 

Pâmela Eurídice 

  1. Justine Triet, por “Anatomia de uma queda” 
  2. Martin Scorsese, por “Assassinos da Lua das Flores” 
  3. Adirley Queirós e Joana Pimenta, por “Mato Seco em Chamas” 
  4. Greta Gerwig, por “Barbie” 
  5. Lukas Dhont, por “Close” 
  6. Park Chan-wook, por “Decisão de Partir” 
  7. Sarah Polley, por “Entre Mulheres” 
  8. Kleber Mendonça Filho, por “Retratos Fantasmas” 
  9. Christopher Nolan, por “Oppenheimer” 
  10. Alice Diop, por “Saint Omer” 

Há uma perspectiva autoral e criativa nos diretores que figuram nesta lista. Barbie veio para consolidar a direção de Greta, principalmente na relação com o público. Já seu companheiro de Barbieheimer, mostra mais uma vez seu apreço pela técnica e a construção de uma história que em outras mãos cairia no enfado e lugar-comum, Nolan entrega ainda uma cinebiografia com fôlego renovado a cada hora. Em contraponto a ele, Dhont mostra uma sensibilidade ímpar na tênue amizade dos dois garotos. Adirley Queirós e Joana Pimenta nos mostram um novo olhar para a produção nacional, enquanto Kleber Mendonça Filho provoca-nos a refletir sobre cinema, arte e a história da cidade. Por fim, abro e fecho essa lista com duas mulheres que dirigiram filmes de tribunais. Perspectivas novas, curiosas e atraentes. Ah, e Scorsese é Scorsese. 

COMO FUNCIONA O SISTEMA DE PONTUAÇÃO DO CINE SET:

Cada um dos críticos do Cine SET elege o seu ‘TOP 10’. Critério leva em conta filmes lançados nos cinemas, streaming ou televisão no Brasil entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2023.

Para cada lista, fizemos a pontuação:

1º lugar – 25 pontos

2º lugar – 18 pontos

3º lugar – 15 pontos

4º lugar – 12 pontos

5º lugar – 10 pontos

6º lugar – 8 pontos

7º lugar – 6 pontos

8º lugar – 4 pontos

9º lugar – 2 pontos

10º lugar – 1 ponto

Depois, tudo é somado e chegamos ao resultado final!